Depois da Binance, esta exchange de cripto dos EUA evitou sanções no Irã

By Guilherme de Faria
julho 27, 2022

Depois que foi descoberto  que a Binance evitou as sanções dos EUA no Irã, outra exchange foi pega repetindo isso. A Binance continuou o serviço de negociação para seus clientes no Irã apesar das sanções dos EUA, foi descoberto no início de julho. Enquanto isso, outra exchange cripto baseada nos EUA é suspeita de violar sanções, permitindo que os usuários do Irã negociem.

 

Kraken suspeita de violar sanções

 

De acordo com um relatório do New York Times, a Kraken está sob investigação federal para permitir que os usuários no Irã comprem e vendam ativos cripto. O relatório acrescentou que as autoridades americanas têm sondado as atividades da Kraken há três anos. Espera-se que o Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro imponha uma multa, afirmou o relatório citando as pessoas no conhecimento dos assuntos.

 

A questão das atividades da Kraken que colidem com as sanções surgiu no final de 2019, graças às acusações de um antigo funcionário. Em novembro de 2019, Nathan Peter Runyon alegou que a Kraken havia gerado receita de usuários em jurisdições sancionadas. De acordo com o relatório, as autoridades tomaram a questão e começaram a investigar as transações da empresa no Irã. O relatório também afirma que se acredita que a exchange cripto também tenha operado em outros países sancionados. “Os clientes da Kraken também abriram contas na Síria e em Cuba, dois outros países sujeitos a sanções dos EUA”, afirmou.

 

Sanções cripto contra a Rússia

 

No início deste ano, em março, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos disse que as sanções contra a Rússia também incluem cheques sobre moedas digitais. As autoridades também alertaram as empresas cripto contra lidar com entidades sancionadas. Na época, as autoridades norte-americanas alertaram sobre a ação contra entidades que transacionam com a Rússia. Seria tomada uma ação contra qualquer pessoa que contornasse as sanções contra a Rússia, incluindo através da utilização de moedas digitais, afirmou.

 

No entanto, as transações de criptomoedas são difíceis de controlar, uma vez que funcionam através de um mecanismo descentralizado de blockchain. A tecnologia deixa as autoridades com menos poder para terem controle, ao contrário dos sistemas bancários tradicionais.

 

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