Satoshi Nakamoto se torna a 11ª pessoa mais rica com participações em Bitcoin valendo US$ 120 bilhões

Satoshi Nakamoto agora possui US$ 120 bilhões em Bitcoin, tornando-se a 11ª pessoa mais rica do mundo com a alta da criptomoeda para US$ 112 mil.
Por Mikael Araújo
27 de maio de 2025
Figura misteriosa encapuzada representando Satoshi Nakamoto ao lado de moeda Bitcoin dourada, simbolizando sua fortuna de US$ 120 bilhões.

Destaques

  • Após cerca de 16 anos, Satoshi Nakamoto agora possui mais de US$ 120 bilhões em fundos BTC bloqueados;
  • Sua fortuna cresceu rapidamente conforme a capitalização de mercado do Bitcoin superou a Amazon;
  • O apoio institucional ao Bitcoin continua sendo um catalisador importante impulsionando o crescimento.

Satoshi Nakamoto, a pessoa desconhecida por trás da criação do Bitcoin, agora possui uma fortuna estimada em 120 bilhões de dólares. O feito o torna a 11ª pessoa mais rica do mundo. O aumento surpreendente de seu patrimônio em BTC se deu no passo da mais recente alta no preço da criptomoeda que recentemente atingiu uma nova máxima histórica de quase 112 mil dólares antes de apresentar uma leve correção de valor.

As carteiras de Satoshi Nakamoto e o impulso do BTC

As participações estimadas de Satoshi Nakamoto cresceram em cerca de 1,96 milhão de BTCs e agora são avaliadas em 120 bilhões de dólares.

Isso torna esse misterioso personagem na 11ª pessoa mais rica do mundo. Ele fica logo atrás do cofundador do Google, Sergey Brin. O crescimento de seu patrimônio está diretamente ligado ao rally de alta dos preços do Bitcoin. Recentemente o preço da criptomoeda teve máxima histórica de US$ 112 mil. Durante a redação deste artigo, conforme dados do CoinMarketCap, o preço do Bitcoin segue na faixa dos 108 mil dólares americanos.

Em uma publicação recente no X, a Arkham Intelligence, uma empresa de análise de blockchain, mostrou que várias carteiras inativas creditadas a Nakamoto possuem uma grande fortuna. Essas carteiras permanecem intocadas desde 2011, quando o criador do Bitcoin desapareceu dos olhos do público.

Além disso, suas participações representam 5,2% de todo o fornecimento de Bitcoin, o que lhe confere uma influência potencial sobre o mercado.

Embora sua identidade ainda permaneça incerta, há várias suspeitas sobre sua identidade. Especula-se que ele seja Hal Finney, Nick Szabo ou até mesmo alguém totalmente diferente. Independentemente disso, a comunidade Bitcoin sempre se manteve cautelosa sobre o potencial efeito dessas moedas caso sejam vendidas.

O Bitcoin ultrapassa Amazon em valor de mercado

Outro momento importante para o ecossistema de criptomoedas se deu quando o Bitcoin superou a Amazon e se tornou o 5º maior ativo do mundo.

No momento da redação, a capitalização de mercado do Bitcoin chega a US$ 2,16 trilhões, uma cifra que superou os US$ 2,13 trilhões da Amazon.

Esse marco de capitalização de mercado também coloca o Bitcoin entre os principais ativos globais e reflete uma mudança mais significativa na forma como os mercados financeiros mundiais tratam as moedas digitais.

Com isso, o interesse institucional tem desempenhado um papel relevante, com o crescente apoio de grandes empresas e de alguns governos. O lançamento do ETF spot de Bitcoin também está impulsionando a demanda e o preço. Como resultado, o rally do Bitcoin não depende mais apenas de investidores de varejo, beneficiando Satoshi Nakamoto e outros grandes detentores da criptomoeda.

Compras ativas de Bitcoin em andamento

A empresa de Michael Saylor, a Strategy, fortaleceu seu compromisso com o Bitcoin ao adquirir 4.020 BTC entre 19 e 25 de maio. Esta compra recente eleva as participações totais da empresa para mais de 580.250 BTC.

Apesar disso, o preço de suas ações caiu mais de 7% nas negociações pré-mercado, mostrando que a confiança do mercado nem sempre se alinha com as compras de Bitcoin.

Enquanto isso, Robert Kiyosaki, autor de “Pai Rico, Pai Pobre”, recentemente compartilhou suas razões para apoiar o Bitcoin. Ele disse que muitas pessoas violam as leis de Gresham e Metcalf ao confiar no dinheiro fiduciário em vez do que ele chama de “dinheiro real”, como o Bitcoin.

Os comentários de Robert reforçam a crescente crença de que o BTC não é apenas um investimento, mas sim uma reserva de valor em um sistema que muitos acreditam ser falho.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 desde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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