Memecoins em baixa: DOGE, SHIB e PEPE operando no vermelho

Os preços das memecoins apresentaram queda hoje, 01 de julho de 2025. Os principais tokens, como: DOGE, SHIB e PEPE, entre outros enfrentam dificuldades diante dos “ursos”. Nesta semana, a volatilidade dos criptoativos permaneceu alta. Isso ocorre devido há múltiplos eventos centrados nas criptomoedas, além de fatores adicionais. Como resultado, várias quedas se formaram (gráfico abaixo) com recuperações limitadas.

Memecoins caem e capitalização de mercado reduz 8%

Diante da queda do mercado de criptomoedas na manhã de hoje, as memecoins foram o principal alvo. Isto deve-se por sua alta volatilidade e demanda limitada. Mas não foram apenas os preços dos tokens de baixa capitalização que caíram. As memecoins populares como DOGE, PEPE e SHIB reduziram seus preços drasticamente. O movimento sinaliza uma forte tendência de baixa, com queda generalizada do valor de mercado em mais de 7%.

As análises do CoinMarketCap revelam que a capitalização de mercado das criptomoedas temáticas de memes caiu 8%, atualmente em US$ 73,49 bilhões. Contudo, em contraste, o volume de negociação está em alta, US$ 12,54 bilhões no momento da publicação, com um aumento de 20%. Isso sinaliza o domínio dos vendedores no mercado cripto.

Conforme dados do CoinMarketCap (abaixo), a capitalização de mercado atua na faixa dos US$ 73,49 bilhões. Apesar disso, o volume de negociação segue em alta de 19% (US$ 12,54 bilhões durante esta publicação). O número sinaliza o domínio dos vendedores no mercado de criptomoedas. Algo similar foi visto em nossa análise sobre a Pi Network (Pi Coin).

Motivos das quedas de preço de DOGE, SHIB e PEPE

O DOGE, que no gráfico abaixo negociava a US$ 0,2054 com US$ 30,88 bilhões em capitalização de mercado, perdeu quase 8% de seu valor em 24 horas. Isso aconteceu conforme as atualizações sobre o “tarifaço” de Trump e outras incertezas no mercado norte-americano impulsionaram uma liquidação entre os investidores do token.

Recentemente, Trump fez mudanças nas tarifas de importação em várias nações. Isso inclui o aumento da tarifa do Canadá de 25% para 35%, a imposição de uma tarifa de 25% na Índia. O Brasil teve a maior taxa com 50%. O Reino Unido com uma das menores, 10%. Com isso, o preço do Dogecoin caiu abaixo do suporte-chave de US$ 0,20. O preço resultou em uma liquidação em cascata de US$ 23,16 milhões em 24 horas.

A mesma premissa vale para SHIB e PEPE. Respectivamente, a primeira chegou a ser negociada a US$ 0,00001214 após uma queda de 7,2%. A segunda caiu para US$ 0,00001049 após uma queda de 9,3%.

Ambas moedas enfrentaram liquidação acentuada e perderam seus suportes-chave. No geral, as problemáticas resultantes do tarifaço (provável aumento inflacionário nos EUA) e as taxas de juros inalteradas do Fed estão desempenhando o maior papel na tendência de baixa hoje.

Assim, vale notar que, enquanto a queda ainda persiste, a dominância do Bitcoin subiu para 61,2%. Ou seja, conforme o capital migrou de ativos voláteis como memecoins para o Bitcoin, as memecoins tiveram seus preços pressionados. Além disso, o Índice da Temporada de Altcoins caiu para 35, sinalizando a baixa confiança dos investidores com uma guinada de preço das altcoins.

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Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 desde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.

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