“Bitcoin superará S&P 500 para sempre”, prevê Michael Saylor

Michael Saylor prevê que Bitcoin superará S&P 500 indefinidamente, com índice perdendo 29% ao ano contra a cripto pelos próximos 21 anos.
Por Mikael Araújo
19 de setembro de 2025
Michael Saylor da Strategy com logo do Bitcoin.

Destaques

  • Michael Saylor prevê que Bitcoin superará o S&P 500 indefinidamente e pode transformar as finanças globais;
  • Executivo descreve Bitcoin como capital digital e alternativa aos ativos tradicionais;
  • Strategy espera inclusão no S&P 500 após contabilidade de valor justo e rentabilidade sustentada.

Michael Saylor, executivo da Strategy (antes MicroStrategy), declarou sobre o futuro do Bitcoin (BTC), afirmando que a criptomoeda superará o S&P 500 “para sempre”. Saylor também indicou que o índice se desvalorizará aproximadamente 29% ao ano quando comparado com a criptomoeda.

Saylor classifica Bitcoin como “capital digital” e alternativa aos ativos tradicionais

Durante uma entrevista ao programa Coin Stories, Saylor, cofundador e presidente executivo da Strategy, descreveu o Bitcoin como uma forma de “capital digital”. Segundo ele, o Bitcoin apresenta valorização mais acelerada do que os ativos tradicionais.

O executivo argumentou que, embora o retorno médio do S&P 500 (índice que reúne as 500 maiores empresas americanas por capitalização de mercado) seja considerado o padrão de medição do crescimento de investimentos, o Bitcoin apresenta desempenho superior. Para Saylor, essa diferença de desempenho está promovendo uma mudança no cenário financeiro.

Na visão do presidente da Strategy, a valorização do Bitcoin permite que os investidores desenvolvam novas formas de crédito respaldadas pelo ativo. Dessa forma, empréstimos garantidos por Bitcoin poderiam ter prazos mais extensos, oferecer retornos diferenciados e alterar o funcionamento das finanças globais. Essa perspectiva também tem orientado o envolvimento de Saylor nas discussões políticas, incluindo uma recente reunião com outros executivos de criptomoedas para defender o projeto de lei de reserva estratégica de Bitcoin.

Saylor analisou a confiabilidade do BTC em comparação com as moedas tradicionais (fiduciárias). Segundo ele, moedas como o dólar americano enfrentam pressões de longo prazo devido à inflação e às políticas dos bancos centrais.

Em suas palavras, usar essas moedas como garantia pode gerar instabilidade financeira. Em comparação, o executivo afirmou que a oferta limitada e a estrutura descentralizada do BTC o tornam uma opção diferenciada para crédito e investimento.

Saylor projeta desempenho superior do Bitcoin sobre o S&P 500

A projeção de Saylor de que o S&P 500 pode perder 29% ao ano contra o Bitcoin pelos próximos 21 anos representa uma de suas estimativas mais ambiciosas. Ele argumentou que dados históricos apoiam essa perspectiva, referenciando o desempenho do Bitcoin em relação às ações tradicionais na última década.

Ao abordar a ausência da Strategy no S&P 500, Saylor explicou que a empresa recentemente se tornou elegível. Segundo ele, mudanças na contabilidade de valor justo e rentabilidade sustentada foram marcos necessários antes da consideração.

A inclusão no índice é um processo criterioso, e ele espera que a Strategy seja adicionada após demonstrar estabilidade por vários trimestres. Recentemente, Saylor comentou o desempenho da Strategy em comparação com outros veículos de investimento tradicionais após não ser incluída na mais recente listagem do S&P 500.

Além disso, Saylor compartilhou suas perspectivas sobre Bitcoin treasuries (reservas corporativas de Bitcoin), estratégia que muitas organizações empresariais (incluindo a brasileira Méliuz) estão adotando nos últimos tempos. Ele comparou a situação aos primeiros dias da indústria petrolífera, com diferentes produtos e aplicações ainda sendo desenvolvidos. Segundo suas palavras, o mercado continua em processo de aprendizado, e os modelos de negócios evoluirão conforme a adoção se expande.

Saylor tem sido um dos principais defensores corporativos do Bitcoin desde que a Strategy começou a acumular a criptomoeda em 2020. Atualmente, sua empresa detém mais de 226 mil BTC, no valor de dezenas de bilhões de dólares. Para ele, o Bitcoin representa uma reserva de valor diferenciada em relação às ações ou moeda fiduciária.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 desde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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