Grayscale prevê Bitcoin em nova máxima histórica em 2026

Grayscale prevê que Bitcoin atingirá nova máxima em 2026 e descarta modelo de ciclo de 4 anos. Saiba mais sobre a análise da gestora.
Por Mikael Araújo
Há 3 dias
Ilustração com moeda dourada do Bitcoin em destaque, logo da Grayscale e gráficos financeiros mostrando tendência de alta no mercado de criptomoedas.

Destaques

  • Grayscale prevê que o Bitcoin atingirá nova máxima histórica em 2026;
  • A gestora considera o ciclo de boom e queda de quatro anos como ultrapassado;
  • Condições macroeconômicas e fluxos institucionais são agora os principais direcionadores de preço.

A Grayscale divulgou uma análise prevendo que o Bitcoin poderá alcançar novos patamares recordes no próximo ano. Além disso, a gestora de ativos digitais argumenta que o tradicional ciclo de quatro anos não reflete mais a dinâmica atual do mercado de criptomoedas.

Grayscale aponta 2026 como possível ano de pico para o Bitcoin

A Grayscale Research publicou um novo relatório indicando que o BTC pode estar no caminho para estabelecer novas máximas históricas em 2026. Esta previsão vai na contramão das preocupações sobre uma possível queda prolongada no mercado. Segundo a empresa, o conceito de que a criptomoeda segue um ciclo de alta e baixa a cada quatro anos não se aplica mais ao cenário atual.

Tradicionalmente, acreditava-se que as mudanças de preço do Bitcoin acompanhavam seu cronograma de halving de oferta. Esse padrão sugeria três anos de valorização seguidos por uma queda significativa no quarto ano. No entanto, a gestora afirma que esse modelo de análise está desatualizado.

O relatório explica por que a antiga estrutura não é mais válida. Diferentemente dos mercados de alta anteriores, o Bitcoin não apresentou neste ano a alta característica que normalmente antecede uma correção expressiva.

Gráfico de preço do Bitcoin em escala logarítmica de 2011 a 2025 demonstrando crescimento histórico com linha de tendência em laranja.
Evolução histórica do preço do Bitcoin desde 2011 em escala logarítmica.

Ademais, os fluxos de capital atualmente provêm principalmente de produtos negociados em bolsa (exchange-traded products) e tesourarias corporativas de ativos digitais. Consequentemente, as condições permanecem favoráveis para ativos de risco até 2025.

“Acreditamos que a tese do ciclo de quatro anos se mostrará incorreta, e que o preço do Bitcoin poderá atingir novos máximos no próximo ano”, compartilhou a Grayscale.

A empresa também destacou que a recente queda no preço é semelhante às observadas no passado. Normalmente, o Bitcoin experimenta três quedas de pelo menos 10% ao ano devido às flutuações naturais do mercado. A correção do início de outubro ao final de novembro registrou uma queda de 32%, valor próximo à média histórica de 30% para correções de longo prazo.

Gráfico da Grayscale ilustrando magnitude e duração de todas as correções do Bitcoin superiores a 10%, com destaque para quatro grandes quedas cíclicas.
Bitcoin registrou quatro grandes correções cíclicas ao longo de sua história, segundo análise da Grayscale.

Tom Lee, da Fundstrat, também acredita que a criptomoeda pode estabelecer uma nova máxima histórica já em janeiro de 2026. Ele identificou tendências similares que sugerem que o mercado pode estar se preparando para uma recuperação significativa.

Mudanças regulatórias podem impulsionar o BTC a novos patamares?

Alguns acontecimentos recentes podem contribuir para que o token atinja novos recordes. O mais próximo deles é a decisão sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed) em dezembro. Uma redução nessas taxas pode beneficiar o Bitcoin no curto prazo.

Além disso, há relatos de que Kevin Hassett estaria liderando a corrida para substituir Jerome Powell na presidência do Fed. Hassett tem sido um defensor das criptomoedas e é a favor de taxas de juros mais baixas.

Adicionalmente, o Comitê de Agricultura do Senado norte-americano divulgou um rascunho bipartidário sobre a estrutura do mercado cripto nos Estados Unidos no mês passado. Analistas avaliam que o progresso dessa legislação em 2025 pode estimular maior participação institucional no setor.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 desde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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