Destaques
- Grayscale prevê que o Bitcoin atingirá nova máxima histórica em 2026;
- A gestora considera o ciclo de boom e queda de quatro anos como ultrapassado;
- Condições macroeconômicas e fluxos institucionais são agora os principais direcionadores de preço.
A Grayscale divulgou uma análise prevendo que o Bitcoin poderá alcançar novos patamares recordes no próximo ano. Além disso, a gestora de ativos digitais argumenta que o tradicional ciclo de quatro anos não reflete mais a dinâmica atual do mercado de criptomoedas.
Grayscale aponta 2026 como possível ano de pico para o Bitcoin
A Grayscale Research publicou um novo relatório indicando que o BTC pode estar no caminho para estabelecer novas máximas históricas em 2026. Esta previsão vai na contramão das preocupações sobre uma possível queda prolongada no mercado. Segundo a empresa, o conceito de que a criptomoeda segue um ciclo de alta e baixa a cada quatro anos não se aplica mais ao cenário atual.
Tradicionalmente, acreditava-se que as mudanças de preço do Bitcoin acompanhavam seu cronograma de halving de oferta. Esse padrão sugeria três anos de valorização seguidos por uma queda significativa no quarto ano. No entanto, a gestora afirma que esse modelo de análise está desatualizado.
O relatório explica por que a antiga estrutura não é mais válida. Diferentemente dos mercados de alta anteriores, o Bitcoin não apresentou neste ano a alta característica que normalmente antecede uma correção expressiva.

Ademais, os fluxos de capital atualmente provêm principalmente de produtos negociados em bolsa (exchange-traded products) e tesourarias corporativas de ativos digitais. Consequentemente, as condições permanecem favoráveis para ativos de risco até 2025.
“Acreditamos que a tese do ciclo de quatro anos se mostrará incorreta, e que o preço do Bitcoin poderá atingir novos máximos no próximo ano”, compartilhou a Grayscale.
A empresa também destacou que a recente queda no preço é semelhante às observadas no passado. Normalmente, o Bitcoin experimenta três quedas de pelo menos 10% ao ano devido às flutuações naturais do mercado. A correção do início de outubro ao final de novembro registrou uma queda de 32%, valor próximo à média histórica de 30% para correções de longo prazo.

Tom Lee, da Fundstrat, também acredita que a criptomoeda pode estabelecer uma nova máxima histórica já em janeiro de 2026. Ele identificou tendências similares que sugerem que o mercado pode estar se preparando para uma recuperação significativa.
Mudanças regulatórias podem impulsionar o BTC a novos patamares?
Alguns acontecimentos recentes podem contribuir para que o token atinja novos recordes. O mais próximo deles é a decisão sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed) em dezembro. Uma redução nessas taxas pode beneficiar o Bitcoin no curto prazo.
Além disso, há relatos de que Kevin Hassett estaria liderando a corrida para substituir Jerome Powell na presidência do Fed. Hassett tem sido um defensor das criptomoedas e é a favor de taxas de juros mais baixas.
Adicionalmente, o Comitê de Agricultura do Senado norte-americano divulgou um rascunho bipartidário sobre a estrutura do mercado cripto nos Estados Unidos no mês passado. Analistas avaliam que o progresso dessa legislação em 2025 pode estimular maior participação institucional no setor.
- Preço da Solana pode se recuperar para US$ 200 até o final de 2025?
- Previsão de preço do Bitcoin: próximo bull run pode levar BTC a US$ 100 mil?
- Preço do Ethereum mantém suporte antes de atualização Fusaka
- DOGE rompe US$ 0,15 com mercado cripto em queda forte
- Dogecoin pode atingir US$ 0,30 até dezembro de 2025?
