Nesta quarta-feira (19) o Banco Central (BC) do Brasil anunciou hoje detalhes do seu novo sistema de pagamentos, o PIX. A novidade promete transações confirmadas em 2 segundos entre as instituições bancárias e financeiras que fizerem parte do sistema, isso 24 horas por dia e sete dias por semana. Repercutiu por todos os sites especializados em blockchain e criptomoedas a fala de Roberto Campos, presidente do BC de que o PIX é uma resposta à digitalização da economia e ao Bitcoin e às criptomoedas.
João Manoel Pinho de Mello, Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, explicou:
“O PIX é um ecossistema do Banco Central do Brasil que vai conectar agentes privados em uma única rede. Nós vamos prover a rede que irá conectar fintechs, com bancos e instituições financeiras. Este é o principal projeto do Banco Central do Brasil para este ano. Queremos prover uma infraestrutura neutra, eficiente e com custo baixo para gerar competição e serviços financeiros mais baratos para os usuários finais”, disse.
Haverá 4 formas de “enviar um PIX”:
QR Code Estático;
QR Code Dinâmico;
Preenchimento manual (da forma como TED e Doc é feito hoje);
NFC (dispositivo com tecnologia de aproximação).
O Presidente do BC também afirmou que o novo sistema
“vai ajudar a tirar das pessoas essa necessidade de ter dinheiro físico, pois isso gera um grande custo para a sociedade”.
Neto afirmou que “O PIX é um projeto muito importante e vai ser o embrião de uma transformação total no sistema financeiro do país” e que esse é um dos projetos mais importantes am andamento no país hoje.
Mello, por sua vez, em coletiva de imprensa, indicou que o objetivo do PIX não é arrecatadório, ainda que espera-se que se possa pagar tributos através do sistema. Não há qualquer parceria com a receita federal no sentido de cruzamento de dados das informações do PIX com os dados fiscais de pessoas físicas e empresas.
A implementação prática do sistema deve ocorrer em Novembro de 2020.