Destaques
- Nove grandes bancos europeus se uniram para emitir uma stablecoin em euro compatível com a regulamentação MiCA;
- O consórcio inclui ING, UniCredit e CaixaBank, com mais de US$ 600 bilhões em ativos cada;
- A iniciativa visa desafiar o mercado de stablecoins dominado pelos Estados Unidos.
A emissão de stablecoins cada vez mais vem se tornando mainstream. Recentemente, nove grandes bancos europeus se uniram para criar uma moeda digital estável. A stablecoin será lastreada em euro e compatível com MiCA (Markets in Crypto-Assets).
O seu lançamento está previsto para 2026. O consórcio bancário inclui: ING, UniCredit e CaixaBank. Cada instituição gerencia mais de US$ 600 bilhões em ativos. Essas instituições possuem uma base massiva de usuários na Europa.
Nove bancos emitirão stablecoin em euro em 2026
O consórcio bancário inclui nove instituições europeias. São elas: ING, Banca Sella, KBC, Danske Bank e DekaBank. Também participam UniCredit, SEB, CaixaBank e Raiffeisen Bank International. Juntos, eles formaram uma nova empresa para o projeto.
O anúncio oficial foi divulgado hoje, 25 de setembro. A stablecoin em euro será compatível com MiCAR. O projeto visa tornar o token um padrão de pagamento europeu confiável. O objetivo é criar uma solução para o ecossistema digital.
O consórcio solicitou licença ao Banco Central Holandês. A licença é do tipo de instituição de moeda eletrônica. O lançamento está previsto para a segunda metade de 2026. Essa aprovação regulatória é necessária e é o primeiro passo legal.
Fiona Melrose representa o UniCredit no projeto. Ela é chefe de estratégia de grupo e ESG. Para Melrose, a iniciativa atende a uma necessidade do mercado. O objetivo é criar uma solução regulamentada e confiável. Segundo ela:
“Estamos contribuindo para pagamentos e liquidações on-chain”.
A executiva destaca que o projeto abre novos caminhos. Ele apoiará o crescimento da Europa e também fortalecerá a soberania financeira europeia.
O consórcio está aberto a novos membros bancários. Um CEO será nomeado após a aprovação regulatória. Recentemente, a Ripple escolheu Luxemburgo como base. A empresa visa o lançamento europeu da RLUSD.
Desafiando o mercado de stablecoins dominado pelos EUA
A iniciativa busca desafiar o mercado norte-americano. Atualmente, os Estados Unidos dominam o setor de stablecoins. Com a iniciativa, a Europa deseja manter sua autonomia estratégica em pagamentos. O objetivo é reduzir a dependência de soluções estrangeiras.
As stablecoins lastreadas em dólar cresceram na região. Elas assumiram o controle de pagamentos e liquidações. Esse crescimento foi recorde nos últimos meses. Assim, a Europa precisa de uma alternativa própria em euro.
A nova stablecoin europeia incentivará os bancos com o oferecimento de serviços de valor agregado. Isso inclui: carteiras de stablecoins e custódia. A demanda cresceu após a regulamentação MiCA entrar em vigor.
Os pagamentos com stablecoins são praticamente instantâneos. Eles também têm custos baixos para liquidações. Essas características atraíram grandes bancos europeus. BBVA, Deutsche Bank e ING Group adotaram a tecnologia.
Além disso, as stablecoins funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana. Elas oferecem acesso em tempo real a pagamentos transfronteiriços (entre países). Também permitem pagamentos programáveis. O gerenciamento da cadeia de suprimentos é outro benefício oferecido pela solução com criptoativos.
Atualmente, várias stablecoins em euro existem no mercado. A EURC do Circle Internet Group lidera o ranking. Ela possui US$ 259,7 milhões em capitalização de mercado. STASIS EURO, EUR CoinVertible e Tether EURT completam a lista.
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