O reaparecimento das baleias inativas de BTC ganhou outro capítulo. Uma baleia individual movimentou US$ 122,54 milhões em BTC, alimentando o risco no preço do Bitcoin.
Como o token entrou em uma fase de consolidação após o rali da última máxima histórica (ATH), o receio está crescendo sobre uma potencial queda caso a ação de venda dos investidores continue.
Baleia inativa desperta preocupações de queda no preço do Bitcoin
Em uma postagem no X, a plataforma de análise on-chain Lookonchain destacou o surgimento de uma carteira antes inativa há 6 anos. Uma baleia do Bitcoin com endereço de carteira ’16yr3M’ saiu da inatividade. Na ação, foram transferidos 1.042 BTC equivalentes a US$ 122,54 milhões. A Lookonchain cita que a baleia recebeu esses tokens da Brains Mining e Xapo Bank há 6 anos.


Baleias são investidores ou entidades que possuem grandes quantidades de criptomoedas, capazes de influenciar significativamente o preço do mercado através de suas transações. No caso do Bitcoin, geralmente são consideradas baleias aquelas que possuem mais de 1.000 BTC.
Naquela época, o Bitcoin valia apenas US$ 8.746, marcando um aumento de 1.243,64% hoje. Além disso, muitas baleias da era Satoshi também emergiram. Recentemente, uma movimentou US$ 2 bilhões em tokens apenas nos últimos dias. A CryptoQuant também citou o aumento nos fluxos de entrada do Bitcoin em exchanges, criando preocupações de queda.
O aumento das entradas de Bitcoin em exchanges é interpretado como um sinal de pressão vendedora, pois indica que os investidores estão depositando suas moedas nas plataformas de negociação com a intenção de vendê-las, o que pode resultar em quedas de preço.
Com o surgimento da notícia do movimento de US$ 122,54 milhões, o desempenho do Bitcoin caiu. Investidores se tornaram cautelosos com o movimento da baleia. Além disso, o BTC tem enfrentado dificuldades desde ontem por conta às atividades de venda de outras baleias, liberação de dados do CPI e outros fatores.
Os dados econômicos como o CPI (Índice de Preços ao Consumidor) e PPI (Índice de Preços ao Produtor) influenciam o mercado de criptomoedas porque refletem os níveis de inflação na economia. Quando a inflação está alta, o Federal Reserve americano pode aumentar as taxas de juros, tornando investimentos tradicionais mais atrativos e reduzindo o apetite por ativos de risco como as criptomoedas.
Preço do Bitcoin: recuperação consistente após correção
O Bitcoin demonstrou uma recuperação sólida durante as últimas 24 horas, partindo de US$ 116 mil e alcançando US$ 119 mil, representando uma valorização de aproximadamente 2,6%. O movimento ascendente foi sustentado e gradual, indicando que os investidores estão absorvendo a pressão vendedora das baleias e retomando posições.
Durante o período noturno, o BTC passou por uma fase de consolidação próxima aos US$ 118 mil, seguida por uma aceleração do movimento altista nas últimas horas. Esta dinâmica sugere que o suporte técnico em torno dos US$ 116 mil foi efetivo em conter a correção anterior.
Isso confirma que os investidores estão se acalmando com esses grandes movimentos de baleias conforme os distinguem de uma mentalidade de venda. Além disso, os fluxos de entrada dos ETFs de Bitcoin também estão atingindo picos, US$ 14,8 bilhões no acumulado do ano, sinalizando forte confiança dos investidores.
Os analistas de crypto VIP Signale apontaram que o token está na trajetória para recuperar o suporte chave. E, se mantendo, o preço do BTC pode reconquistar o nível ATH entre US$ 122 mil-US$ 123 mil. Porém, se o preço for rejeitado deste nível, uma queda para US$ 115 mil pode seguir.
O momentum de compra atual parece estar se fortalecendo, conforme evidenciado pela recuperação consistente das últimas horas, mas a liberação dos dados do PPI americano e outros fatores técnicos precisam ser considerados. Em geral, o desempenho do preço do BTC hoje sugere uma recuperação técnica saudável após a volatilidade causada pelos movimentos de baleias.
Bitcoin demonstra recuperação consistente após correção, atingindo US$ 119 mil.