Coinbase encerra negociações de US$ 2 bilhões para aquisição da BVNK

A Coinbase encerrou negociações para adquirir a BVNK por US$ 2 bilhões, em meio à disputa por domínio no mercado de stablecoins.
Por Mikael Araújo
11 de novembro de 2025
Logo da Coinbase em destaque sobre fundo azul com gráficos de velas de negociação em tons de ciano.

Destaques

  • Coinbase encerra conversas exclusivas para adquirir a BVNK por US$ 2 bilhões;
  • BVNK captou US$ 50 milhões com avaliação de US$ 750 milhões;
  • Decisão ocorre em meio à disputa por domínio no mercado de stablecoins.

A Coinbase encerrou as negociações para adquirir a BVNK. A startup britânica atua no setor de stablecoins. As discussões estavam em estágio avançado. O valor da transação era de aproximadamente US$ 2 bilhões. Caso concretizado, seria uma das maiores operações do setor.

Segundo a Fortune, Coinbase e Mastercard demonstraram interesse. Ambas queriam adquirir a BVNK. A empresa é sediada em Londres. Desenvolve infraestrutura para pagamentos com stablecoins. As duas companhias iniciaram negociações exclusivas. Entretanto, as discussões foram encerradas sem acordo.

BVNK e sua crescente relevância no mercado de stablecoins

A BVNK auxilia empresas a integrarem pagamentos com stablecoins. Seus sistemas facilitam essa integração. Em dezembro de 2023, captou US$ 50 milhões. A rodada avaliou a companhia em US$ 750 milhões. Além disso, a Visa fez um investimento estratégico. O valor não foi divulgado. A operação ocorreu no início deste ano.

A proposta de US$ 2 bilhões representaria um prêmio substancial. Outras aquisições recentes custaram menos. Por exemplo, a Stripe comprou a Bridge. O valor foi de US$ 1,1 bilhão. A transação foi fechada em fevereiro. Foi uma das maiores operações do setor.

Paralelamente, a Coinbase desenvolveu sua própria plataforma. O produto foca em pagamentos com stablecoins. Visa auxiliar empresas a atualizarem práticas financeiras. Também facilita a integração com redes blockchain. Dessa forma, a exchange busca expandir sua atuação. Não quer ficar apenas nas negociações de criptomoedas. Foca também na infraestrutura financeira corporativa.

Coinbase interrompe conversas enquanto aquisições se intensificam

No início de outubro, ambas consideravam fazer ofertas. A BVNK era o alvo de ambas. Posteriormente, a Coinbase concordou em negociar com exclusividade. Contudo, acabou se retirando das discussões. Os motivos para o colapso não foram divulgados. Nenhuma das partes comentou publicamente o caso.

A transação frustrada ocorre em contexto de intensa atividade. O setor de stablecoins atrai grandes players. Fusões e aquisições se multiplicam. A Stripe comprou a Bridge. A Mastercard negocia a aquisição da Zerohash. Os valores variam entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. Portanto, a competição está acirrada.

A Coinbase mantém agenda ativa de aquisições. Em agosto, comprou a Deribit. A plataforma negocia derivativos de criptomoedas. O valor foi de US$ 2,9 bilhões. Faz parte da estratégia “Everything Exchange“. Também adquiriu a Echo por US$ 375 milhões. A plataforma oferece captação de recursos. Inclui o produto de venda de tokens chamado Sonar.

O mercado de stablecoins cresce expressivamente. A capitalização total aumentou mais de US$ 120 bilhões. Segundo a DeFiLlama, atingiu cerca de US$ 305,18 bilhões. Entretanto, houve redução de 0,67% na última semana. Mesmo assim, o setor segue em expansão.

O fim das negociações marca uma pausa para a Coinbase. A empresa vinha fazendo grandes aquisições. Contudo, a disputa continua. Gigantes globais de pagamento competem por supremacia. O mercado de stablecoins permanece em foco. É uma questão central para a infraestrutura cripto.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 desde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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