A correlação entre dois ativos ou dois índices, como no caso da comparação entre o Bitcoin (BTC) e o S&P 500 está em no nível mais alto em 2 anos. Isso significa que os mercados estão caminhando na mesma direção e, por enquanto, essa direção é de baixa e incerteza diante do cenário no futuro próximo da economia global. Uma empresa de pesquisa no mercado do Bitcoin e das criptomoedas chamada Santiment apontou em um relatório que a recente desaceleração do mercado resultou em uma alta correlação entre o Bitcoin e os mercados financeiros tradicionais.
O ponto principal é identificar que a crise atual aumentou a correlação entre o Bitcoin e o mercado tradicional e enquanto essa correlação não se distanciar, onde o mercado tradicional for o Bitcoin vai atrás, pelo menos no curto prazo.
Dessa forma, se a crise ainda se aprofundar a queda do Bitcoin tem a tendência de se aprofundar também, ainda que seja um pouco imaturo ainda prever se a queda do mercado global atingiu o fundo do poço a esse ponto ou não.
O mais importante é identificar que no contexto atual a correlação alta entre o Bitcoin e o S&P 500 indica uma tendência de baixa no momento atual dada a incerteza do momento e a gravidade da crise diante das nações até que o covid-19 seja controlado e seus estragos afastados em seus resultados mais sinistros.
Há chance de reversão dessa correlação?
A pergunta de um milhão de dólares é se o Bitcoin pode reverter a correlação atual, em quanto tempo e quando isso ocorrerá na realidade. Quem entender o mecanismo por detrás dessa dinâmica pode apostar no Bitcoin na hora certa em que ele se descolará do mercado tradicional e entrar na próxima esperada bull run.
Há uma forte especulação de que uma parte do dinheiro recém criados pelos bancos centrais no mundo todo terminará no Bitcoin e refletirá no ganho de preço, ainda que quando, em que dimensão e volume ainda são perguntas em aberto esperando a realidade nos responder.