EUA transferem Ethereum apreendido para Coinbase Prime

Logos do Ethereum e Coinbase sobrepostos ao edifício do Capitólio dos Estados Unidos com fundo colorido representando movimentação de criptomoedas pelo governo americano.Logos do Ethereum e Coinbase sobrepostos ao edifício do Capitólio dos Estados Unidos com fundo colorido representando movimentação de criptomoedas pelo governo americano.

Governo dos EUA transfere Ethereum apreendido para Coinbase Prime gerando discussões no mercado cripto.

Uma agência do governo americano transferiu 86,56 ETH (aproximadamente US$ 200 mil) para a Coinbase Prime nesta segunda-feira, utilizando fundos apreendidos de Chase Senecal em 2022.

A movimentação foi identificada pela Arkham Intelligence e gerou discussões entre analistas sobre uma possível liquidação futura dos ativos.

A transferência ocorreu através de duas transações distintas: primeiro uma transação de teste de US$ 10, seguida pela movimentação principal de 86,56 ETH, totalizando aproximadamente US$ 200 mil.

Origem dos fundos e histórico da apreensão

Os recursos transferidos foram originalmente apreendidos de Chase Senecal, conhecido pelo codinome Horror, durante uma operação realizada em 2022. Senecal estava envolvido em diversos esquemas fraudulentos relacionados a NFTs e atividades de hacking, que resultaram no confisco de seus ativos digitais pelas autoridades americanas.

A Arkham Intelligence, empresa especializada em análise blockchain, identificou a movimentação através de seu sistema de monitoramento de carteiras governamentais. A transferência foi direcionada para um endereço da Coinbase Prime, serviço utilizado por clientes institucionais para executar operações de grande volume.

Reação do mercado e análise técnica

O preço do Ethereum manteve-se relativamente estável após a transferência, sendo negociado a US$ 2.545. A estabilidade dos preço sugere que o mercado não interpretou a movimentação como uma ameaça imediata.

Analistas do setor destacam que, embora US$ 200 mil represente um valor menor em relação à capitalização total do Ethereum, movimentações de carteiras governamentais são monitoradas de perto pela comunidade cripto. Historicamente, o governo americano tem liquidado ativos apreendidos através de corretoras, o que torna essas transferências um indicador potencial de futuras vendas.

Contexto histórico das liquidações governamentais

O governo dos Estados Unidos possui um histórico documentado de venda de criptomoedas apreendidas em operações de combate ao crime. Essas liquidações geralmente ocorrem através de plataformas regulamentadas como a Coinbase, que oferece serviços especializados para clientes institucionais através da Coinbase Prime.

As movimentações de carteiras governamentais são públicas e facilmente rastreáveis na blockchain, permitindo que analistas e traders monitorem essas atividades em tempo real. A transparência dessas operações contribui para discussões sobre seu potencial impacto no mercado.

Os ativos permanecem depositados na Coinbase Prime sem confirmação oficial sobre planos de liquidação. A ausência de uma ordem de venda imediata indica que a transferência pode ser parte de procedimentos administrativos padrão para gerenciamento de ativos apreendidos.

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Mikael Araújo: Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 desde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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