Uma ONG chamada Better Business Bureau (BBB), criou um relatório sobre riscos online. A ideia é mostrar às pessoas quais os golpes mais comuns na internet e precaver elas contra isso. Nos Estados Unidos golpes com criptomoedas atingiram o segundo lugar na lista, perdendo apenas para os golpes relativos a falsos empregos.
De acordo com o levantamento da ONG, golpes envolvendo criptoativos foram capazes de roubar uma média de 3 mil dólares por vítima no ano passado. Entretanto, a pesquisa também mostrou que a maioria dos norte-americanos está bem informada com golpes nessa área e sabe se precaver.
A organização teve acesso a 9.050 relatos de golpes envolvendo e-commerce no ano de 2019. No mesmo ano, 273 esquemas com criptomoedas foram identificados no comércio online em público. O problema, entretanto é que quando esse tipo de golpe funciona, ele tende a lesar a pessoa em um valor acima da média em outros crimes semelhantes.
Golpes com criptomoedas: como são:
A grande maioria dos golpes é enviado por e-mail;
Muitos envolvem promessas de ganhos através de novas moedas e tokens supostamente revolucionários;
Golpes com moedas orientais são comuns, uma vez que é fato bem conhecido que o mercado as criptomoedas no oriente é muito forte.
Golpes onde a pessoa supostamente ganha uma grande quantia de criptomoeda, mas precisa pagar algum valor para poder resgatar o prêmio também foram encontrados.
Basicamente, todas as formas de golpes online e offline que existem com dinheiro fiduciário são adaptados para o universo das moedas digitais descentralizadas. As táticas dos golpistas são as mesmas, mas a novidade dessa tecnologia às vezes fascina e engana as pessoas que estão em busca de lucros e oportunidades online.
Todo cuidado é pouco nessa área e toda iniciativa educativa em torno da segurança das pessoas é um passo mais perto de um mercado mais saudável e menos machucado com tantas histórias ruins.