Rio de Janeiro pretende alocar 1% do Tesouro em bitcoin

By Paulo José
janeiro 28, 2022

Assim como El Salvador, a cidade do Rio de Janeiro pretende impactar a economia local através do bitcoin. Com o projeto de alocar 1% de todo o Tesouro da capital carioca no criptoativo, o investimento pode ser utilizado como proteção contra a inflação.

Essa confirmação foi apresentada por Chicão Bulhões, secretário de desenvolvimento econômico da cidade do Rio de Janeiro. Em entrevista ao Coindesk, ele comentou sobre a intenção de adoção do criptoativo.

Em comparação com Miami, nos Estados Unidos, o Rio de Janeiro quer se transformar em um polo de atração para o mercado cripto no Brasil. Bulhões comparou o Rio de Janeiro com Zug, na Suíça, considerado um polo cripto no coração financeiro da Europa.

“Sabemos que [o bitcoin] é volátil, que algumas pessoas nos criticam por isso, mas é o futuro, e o Rio quer ser referência para o mundo como uma cidade amiga das criptomoedas, como Miami ou Zug na Suíça.”

Embora o uso de criptoativos seja um desafio para o Rio de Janeiro, a cidade está atraindo grandes negócios do setor e pode se transformar em um centro de desenvolvimento tecnológico voltado para criptoativos e a tecnologia blockchain.

Apontada como um investimento que pode ser usado contra a inflação do dinheiro fiduciário, o secretário de desenvolvimento econômico da cidade do Rio de Janeiro falou sobre o sistema de criptomoedas como o bitcoin, que segue praticamente o caminho contrário ao real brasileiro.

“Os últimos quatro anos foram difíceis para o Brasil com a inflação. E sabemos que algumas criptomoedas são deflacionárias e podem ser usadas para as pessoas não perderem poder aquisitivo. Isso fez com que as pessoas se interessassem pela possibilidade de ter uma alternativa aos bancos centrais, e ter mais possibilidades para combater a desigualdade.”

Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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