O autor de “Pai Rico, Pai Pobre”, Robert Kiyosaki, publicou em suas redes sociais uma nova recomendação para que seus seguidores comprem Bitcoin sem se preocupar com as oscilações de preço da criptomoeda. Em sua declaração recente, o investidor reiterou a meta de US$ 1 milhão para o Bitcoin até 2030 e argumentou que o dinheiro fiduciário perderá valor, recomendando investimentos em ativos tangíveis como Bitcoin, ouro e prata.
Estratégia de acúmulo supera análise de preço, defende Kiyosaki
Kiyosaki apresentou sua filosofia de investimento baseada na quantidade de ativos acumulados em vez do foco no preço atual. “Pessoas pobres focam no preço. Pessoas ricas focam na quantidade”, afirmou o autor, explicando sua abordagem para investimentos em Bitcoin, ouro e prata.
O investidor revelou que começou a comprar Bitcoin quando a criptomoeda estava cotada a US$ 6 mil por unidade. “Comprei tudo que pude. Gostaria de ter mais dinheiro falso [moeda fiduciária] para comprar mais Bitcoin”, declarou, referindo-se ao dinheiro fiduciário como “falso”. Esta declaração reforça sua posição de janeiro, quando disse que “mesmo 0,01 de um Bitcoin será inestimável em dois anos”.
Além do Bitcoin, Kiyosaki recomendou a diversificação em metais preciosos. O autor prevê que o preço da prata pode triplicar até o final de 2025, atingindo mais de US$ 100 por onça. Segundo sua análise, os investidores mais ricos serão aqueles que acumularem maior quantidade de Bitcoin em suas carteiras.
Bitcoin mantém estabilidade após decisão do Federal Reserve
O Bitcoin permaneceu acima do suporte de US$ 104 mil após a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) desta quarta-feira, quando o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, manteve as taxas de juros inalteradas conforme o esperado pelo mercado. A decisão ocorreu em um contexto de tensões geopolíticas crescentes relacionadas ao conflito entre Irã e Israel.
Paralelamente, os ETFs spot de Bitcoin registraram entradas significativas na quarta-feira, demonstrando confiança institucional contínua na criptomoeda. O fundo IBIT da BlackRock liderou os fluxos de entrada, acumulando mais de US$ 13 bilhões em investimentos desde o início de 2025, consolidando a posição do Bitcoin como ativo de reserva institucional.
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