Supermercado em Manaus aceita criptomoedas como forma de pagamento

Um dos maiores desafios para as criptomoedas está na adoção como forma de pagamento. Ainda existem poucos estabelecimentos que aceitam moedas digitais como alternativa ao uso do dinheiro fiduciário.

Mas, essa realidade está mudando aos poucos aqui no Brasil, e em Manaus – AM, já é possível utilizar criptomoedas para fazer compras em um supermercado. De acordo com o Amazonas Atual, o supermercado Super Native decidiu aceitar moedas digitais como forma de pagamento.

Localizado na zona centro-oeste de Manaus, no bairro Alvorada, o Super Native é o primeiro supermercado da região a inaugurar a modalidade de pagamento com criptomoedas.

Além de bitcoin, os clientes podem usar litecoin, dogecoin e ethereum para fazer compras no estabelecimento. Atraído pela tecnologia por trás dos criptoativos, Daniel Brandão, gerente operacional do Super Native, comemora a adoção em uma entrevista ao Amazonas Atual.

“Sempre me interessei pelo mundo tecnológico e quando conheci as criptomoedas, o que chamou atenção foi a sua tecnologia inviolável. Logo, vi que as grandes empresas já usam essa tecnologia em seus sistemas operacionais.”

Para Daniel Brandão, as criptomoedas representam o futuro do dinheiro no mercado financeiro. Dessa forma, o Super Native sai na frente ao aceitar quatro tipos de moedas digitais.

“Por isso, pensei que as criptomoedas são realmente o futuro e decidimos ser os pioneiros em Manaus a aceitar as criptomoedas como forma de pagamento.”

Para usar o saldo em criptomoedas como forma de pagamento no supermercado de Manaus, os usuários devem ter acesso a uma carteira digital. Segundo o gerente do estabelecimento, tudo acontece através de um QR Code.

“O usuário que possuir conta em corretoras credenciadas deverá fazer os pagamentos por meio de QR Code e o valor das suas compras serão convertidos no site da criptomoeda por um de nossos atendentes.”

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Paulo José: Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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