Este artigo apresenta um panorama completo das principais cold wallets disponíveis no mercado em 2025, destacando recursos de segurança, vantagens e desvantagens de cada modelo para ajudar investidores brasileiros a proteger seus ativos digitais de forma eficaz e segura.
Uma cold wallet, ou carteira fria, é um dispositivo ou código QR impresso em papel capaz de “armazenar” criptomoedas offline. Ou seja, sem acesso a uma conexão de internet. A grande sacada desses dispositivos é a segurança. Como eles permanecem desconectados da internet, ficam blindados contra tentativas de ataque hackers.
Algumas cold wallets vêm turbinadas de recursos adicionais. Existem possibilidades como a de staking de criptomoedas ou trocas diretamente na wallet. Essas funcionalidades dão um upgrade na versatilidade das carteiras frias, permitindo que os usuários gerenciem seus ativos com mais jogo de cintura e segurança.
Você já pensou no que aconteceria se sua corretora sofresse um ataque como o que aconteceu com a FTX? Pois é, usar uma carteira fria é praticamente obrigatório para qualquer investidor em criptomoedas que não quer ver seu patrimônio digital indo por água abaixo. É como ter um cofre em casa, enquanto deixar em exchanges é como guardar dinheiro no banco – pode até funcionar por um tempo, mas não é nem de longe a opção mais segura.
O Ledger Nano X, desenvolvido pela Ledger, uma empresa que é referência em carteiras frias e produtos de criptomoedas, foi lançado em março de 2019. Reconhecido por seu compromisso com a segurança e inovação, o Ledger Nano X tem se destacado como uma das principais cold wallets desde 2022.
Lançado em 7 de novembro de 2023, o ELLIPAL Titan 2.0 tem sido reconhecido como uma das principais opções pela Forbes desde 2022, graças a seus robustos recursos de segurança, interface amigável e especificações impressionantes. Esta cold wallet foi projetada para proteger ativos cripto de maneira eficaz, oferecendo conveniência e facilidade de uso.
O Ledger Nano S Plus se destaca como uma das cold wallets mais populares, oferecendo recursos de segurança robustos para proteger suas criptomoedas e NFTs. Desenvolvido pela Ledger, uma empresa de ponta na indústria de criptomoedas, esta carteira proporciona aos usuários tranquilidade e facilidade de uso para gerenciar seus ativos digitais.
O Trezor Model One foi criado pela Satoshi Labs, uma empresa fundada em 2013. Lançado ao público em 2014, marcou um avanço significativo como a primeira cold wallet de criptomoedas do mundo. Com suas medidas de segurança robustas e design amigável, o Trezor Model One tornou-se uma solução icônica para aqueles que buscam proteger seus investimentos em criptomoedas.
O Ledger Stax, a mais recente cold wallet de criptomoedas da líder do setor Ledger, redefine o armazenamento seguro de criptomoedas. Com um design elegante, recursos avançados como uma tela grande e carregamento sem fio, e suporte a mais de 5.000 ativos, o Stax estabelece novos padrões de usabilidade e segurança.
Em 2018, a Trezor apresentou o Trezor Model T, uma cold wallet que simboliza tanto estilo quanto segurança no cenário das criptomoedas. Com seu design elegante e recursos robustos, o Model T oferece aos usuários uma maneira confiável de gerenciar seus ativos digitais, protegendo-os contra diversos ataques e ameaças online.
O Blockstream Jade é uma cold wallet desenvolvida pela Blockstream, um player-chave na indústria de Bitcoin desde 2014. Lançada em 2021, a cold wallet Blockstream Jade é projetada especificamente para usuários de Bitcoin e Liquid Network, oferecendo uma combinação de acessibilidade, segurança e funcionalidade.
A SafePal foi criada em 2018 por Veronica Wong e uma equipe de desenvolvedores e empreendedores. Emergindo como uma cold wallet híbrida de alto nível, a SafePal integra soluções de software e hardware para proporcionar aos usuários segurança e flexibilidade incomparáveis. Se optando por funcionalidades hot ou cold wallet, a SafePal oferece uma combinação única de acessibilidade e proteção para criptomoedas.
O KeepKey oferece uma solução segura para gerar e gerenciar chaves privadas offline, protegendo seus ativos digitais de vulnerabilidades e ameaças online. Fundada em 2015, esta cold wallet de hardware prioriza a segurança enquanto proporciona recursos amigáveis ao usuário para uma gestão sem complicações de criptomoedas.
O MyEtherWallet (MEW) foi lançado em 2015 por Taylor Monahan e Kosala Hemachandra. É uma cold wallet de papel. MEW rapidamente ganhou tração devido à sua interface amigável e seu papel fundamental em fornecer uma interface gráfica de usuário (GUI) para transações Ethereum, simplificando o processo para usuários acostumados a interfaces de linha de comando.
A principal vantagem de usar uma cold wallet é a segurança aprimorada. Diferente das hot wallets, elas nunca se conectam a servidores ativos, protegendo os investidores contra tentativas de hacking remoto.
As cold wallets estão sempre offline, eliminando a ameaça de serem hackeadas. Essa é uma proteção significativa, pois a maioria dos golpes de criptomoedas ocorre quando se está conectado à internet. Além disso, as carteiras frias geralmente são instaladas em dispositivos físicos, o que significa que as chaves privadas são criptografadas dentro do próprio dispositivo, em vez de serem geradas remotamente.
Em tempos de ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, ter suas criptomoedas em uma carteira fria é como guardar seu dinheiro no cofre de um banco em vez de deixá-lo exposto na vitrine de uma loja. No Brasil, onde casos de golpes em exchanges como a Atlas Quantum ainda estão frescos na memória dos investidores, essa proteção adicional se torna ainda mais relevante.
A maioria das cold wallets exige que os usuários confirmem transações no próprio dispositivo. Isso é geralmente feito usando um PIN. Em outras palavras, os fundos só podem ser transferidos para outro local se alguém tiver acesso ao dispositivo físico e conhecer seu PIN. A probabilidade disso acontecer é muito baixa se as precauções usuais forem tomadas.
As cold wallets podem ser recuperadas remotamente via uma frase de backup, composta por uma sequência de 12 ou 24 palavras aleatórias. Assim, é possível recuperar uma carteira cripto se for perdida, danificada ou roubada, importando as chaves privadas. As criptomoedas então estarão acessíveis na nova carteira e podem ser transferidas conforme necessário. No entanto, é fundamental não perder a frase de backup, pois isso resultaria na perda permanente dos fundos.
A maioria das carteiras frias oferece aos usuários 100% de custódia de seus fundos. Isso significa que apenas o usuário tem acesso às suas chaves privadas, impedindo que terceiros acessem as criptomoedas armazenadas.
As melhores cold wallets de criptomoedas suportam muitas criptomoedas e redes blockchain. Por exemplo, todos os modelos Ledger suportam mais de 5.000 ativos digitais, incluindo Bitcoin, XRP, Ethereum e outras altcoins menos conhecidas. Além disso, muitas cold wallets também suportam NFTs, permitindo que os investidores protejam seus portfólios diversificados em um lugar seguro.
Enquanto hot e cold wallets servem ao mesmo propósito, é fácil notar algumas diferenças óbvias. Ao contrário das hot wallets, é necessário inserir um PIN ou passar por outro passo de segurança antes de enviar fundos para outro endereço. As hot wallets, por outro lado, geralmente não têm essas medidas de segurança avançadas, e é fácil manipular o saldo uma vez que se ganha acesso à carteira.
A forma como as cold wallets se comunicam com as redes blockchain offline varia conforme o fabricante. Algumas carteiras frias vêm com Bluetooth, permitindo que os usuários conectem seus dispositivos a um aplicativo enquanto permanecem offline, enquanto outras se conectam via cabo USB.
Também existem hardware wallets que usam códigos QR. Por exemplo, a Safepal S1 exibe um código QR quando você inicia uma transação. O próximo passo é escanear o código usando o aplicativo Safepal S1 e, em seguida, verificar a transação.
Cold wallets mantêm as criptomoedas seguras e longe dos hackers. No entanto, lembre-se de que cold wallets são não-custodiais. Isso significa que, enquanto as carteiras não-custodiais dão aos usuários controle sobre suas chaves privadas, não há para onde recorrer se essas chaves forem perdidas. Por isso, os usuários devem sempre anotar suas chaves privadas em papel e mantê-las em um lugar seguro – e não, guardar no celular ou computador não é uma boa ideia!
Escolher a cold wallet certa é como escolher um bom seguro – você espera nunca precisar usar, mas agradece por ter quando algo dá errado. Com opções como Ledger Nano X, Trezor Model T e SafePal, você pode proteger seus ativos de maneira eficaz contra ameaças online, especialmente importante no atual cenário brasileiro onde os crimes cibernéticos aumentam ano após ano.
Em meio à atual volatilidade do mercado cripto e à crescente adoção do Pix e outros meios de pagamento digitais no Brasil, ter seus ativos digitais guardados em uma cold wallet não é paranoia – é simplesmente bom senso. Invista em uma cold wallet e tenha a tranquilidade de saber que suas criptomoedas estão seguras, independentemente das oscilações do mercado ou da situação econômica do país.
Uma cold wallet é uma carteira de criptomoedas offline que armazena chaves privadas em um dispositivo físico, oferecendo maior segurança contra ataques cibernéticos.
A melhor cold wallet depende do seu perfil. Para usuários avançados, o Ledger Stax ou Trezor Safe 5 são excelentes opções premium. Para melhor custo-benefício, o Ledger Nano S Plus ou Trezor Safe 3 oferecem segurança robusta a preços mais acessíveis.
Se você perder sua cold wallet, pode recuperar suas criptomoedas usando a frase de backup (seed phrase) fornecida durante a configuração inicial do dispositivo. É fundamental guardar essa frase em local seguro, offline e protegido.
A Ledger Nano S Plus é frequentemente considerada a melhor cold wallet para brasileiros devido à sua segurança robusta, suporte a mais de 5.500 criptomoedas, custo acessível e facilidade de uso mesmo para quem não tem familiaridade com tecnologia. Além disso, possui bom suporte em português e disponibilidade no mercado nacional.
Sim, o grande diferencial das cold wallets é exatamente o fato de funcionarem offline. Elas só precisam se conectar à internet no momento em que você for realizar uma transação, e mesmo assim, as chaves privadas nunca deixam o dispositivo.
As cold wallets protegem contra phishing porque mesmo que você seja enganado e forneça dados de acesso a um site falso, os hackers não poderão movimentar suas criptomoedas sem ter acesso físico ao dispositivo e conhecer seu PIN. Toda transação requer confirmação manual na própria carteira, tornando ataques remotos praticamente impossíveis.
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