Uniswap bate marca histórica de US$ 3 trilhões em volume negociado

Uniswap se torna a primeira corretora descentralizada a superar US$ 3 trilhões em volume de negociações, desafiando o domínio das CEXs.
Por Mikael Araújo
12 de maio de 2025
Moedas digitais do token UNI com símbolo de unicórnio em rosa vibrante e seta verde de crescimento.

Destaques

  • Uniswap conquista marca histórica de US$ 3 trilhões, superando barreiras do mercado descentralizado;
  • Corretoras descentralizadas finalmente registram volumes expressivos, apesar dos desafios de velocidade e liquidez;
  • Ressurgimento do mercado cripto e valorização de 50% do Bitcoin desde novembro impulsionam crescimento da plataforma.

Na última segunda-feira, a Uniswap confirmou que se tornou a primeira corretora descentralizada (DEX) a atingir US$ 3 trilhões em volume de negociações.

Não é comum que uma DEX registre volumes tão expressivos devido aos constantes desafios relacionados à liquidez, velocidade, congestionamento e riscos regulatórios. Enquanto corretoras centralizadas (CEX) como a Binance já ultrapassaram US$ 100 trilhões em volume, as plataformas descentralizadas costumam enfrentar dificuldades para alcançar mesmo uma fração desse valor.

No entanto, após a pandemia, essa tendência começou a mudar, com cada vez mais investidores confiando em corretoras descentralizadas como a Uniswap. Hoje, o fundador e CEO da Uniswap, Hayden Adams, confirmou no X que a plataforma é a primeira DEX a atingir US$ 3 trilhões em volume.

DEX trilionária: um novo capítulo para o mercado descentralizado

Com esse marco, as DEXs estão gradualmente deixando sua marca no setor de finanças descentralizadas (DeFi). No crescente mercado de corretoras descentralizadas, a Uniswap mantém sua dominância com quase um quarto do volume total.

A plataforma alcançou o primeiro trilhão em maio de 2022, seguido por US$ 2 trilhões em abril de 2024. A tendência de crescimento segue um padrão de dobrar seu volume a cada dois anos, aproximadamente.

O crescente aumento nas negociações de criptomoedas desde novembro de 2023 é apontado como o principal motor para o crescimento reportado pela Uniswap, similarmente a várias outras plataformas e corretoras.

A jornada desafiadora da Uniswap até os US$ 3 trilhões

A Uniswap foi lançada em 2018 e domina a participação de mercado no segmento de DEXs desde então. A plataforma enfrentou obstáculos regulatórios, incluindo investigações da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), e uma queda rápida nos volumes de negociação após o inverno cripto de 2022. Mesmo hoje, os volumes diários de negociação representam aproximadamente metade do que eram durante seu pico em 2021.

O token nativo da plataforma, o UNI, também sofreu uma queda significativa de mais de 80% desde seu pico de US$ 45 em maio de 2021. No início deste ano, o preço do token UNI viu uma grande alta após um financiamento de US$ 165,5 milhões.

O novo marco da Uniswap parece ser um raio de esperança para as DEXs que estão gradualmente se recuperando. Isso demonstra que o setor está amadurecendo e a adoção de plataformas de negociação descentralizadas está crescendo.

Para investidores brasileiros, que têm mostrado interesse crescente em diversificar suas carteiras para além do tradicional mercado de renda fixa, o avanço das DEXs representa uma oportunidade de participação em um ecossistema financeiro global cada vez mais relevante.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 deSaiba mais…sde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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