Sem revelar os valores da negociação, José André da Costa, diretor da Urpay, confirmou a venda de uma carteira com 2 milhões de clientes para a Suitbank. Em depoimento ao Portal do Bitcoin, Costa justificou a iniciativa como uma ação puramente comercial, com intuito de aproveitar o momento atual do mercado e manter a qualidade dos serviços.
Sabendo que a venda expressiva geraria especulações sobre os rumos da Urpay, ele reforçou que a negociação não vai influenciar de maneira negativa o fluxo comercial. Conforme o diretor, a iniciativa “Dá fôlego para o desenvolvimento de novos negócios voltados para o mercado financeiro”.
Um resumo dos acontecimentos
A Suitbank tornou a compra pública no dia 12 de dezembro de 2019. O processo ocorreu em nota oficial, no site de Pablo Vinícius Goltara Cruz, nome que consta no registro da empresa. Na área dos negócios, ele é apontado como piramideiro da Emane Trade.
Após a compra, a Suitbank aproveitou a ocasião para marcar presença no meio financeiro. Mesmo que o site próprio tenha sido criado apenas em 2019, os responsáveis pela empresa, comentam que isso não é descrédito, pois a atuação da mesma já ultrapassa a casa de 20 anos.
Sobre a Urpay
Com serviços oferecendo soluções de pagamentos, a Urpay teve à Unick como uma antiga parceira. Um episódio negativo que marcou o período, foi quando houve a prisão de membros da liderança das marcas. Na época, alguns clientes foram prejudicados com atrasos em transferências e também com bloqueio de valores. De acordo com o diretor da Urpay, José André da Costa, não foram incluídos na cartela dos 2 milhões (vendidos para a Suitbank), clientes que ainda constam com algum tipo de bloqueio provisório. Apenas a clientela sem o registro de pendências entrou na negociata.
Sobre a Emane Trade
Atualmente na linha de frente da Suitbank, Pablo Vinícius Goltara Cruz, já foi um dos responsáveis pela Emane Trade. A empresa estava sediada em Goiânia (GO) e oferecia investimentos em bitcoin. Há aproximadamente um ano, Pablo gravou um vídeo direcionado aos clientes, na tentativa de contornar a situação de insucesso da empresa. Sem êxito, a Emane Trade encerrou as atividades e, segundo informações no Reclame Aqui, uma série de clientes ficou sem respostas e sem os rendimentos que haviam sido firmados com a empresa.
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