Você tem interesse por música e tecnologia? Continue lendo para ter uma perspectiva sobre as novas possibilidades da arte digital na indústria musical.
Compreenda também a forte união de música, arte, tecnologia e tokens não fungíveis. Em primeiro lugar, a música está cada vez mais aberta às novas tecnologias, um exemplo disso é o projeto de música blockchain Mycelia, idealizado pela musicista Imogen Heap com o objetivo de conectar artistas com propósitos comuns.
Outro exemplo, podemos citar o token Audius (AUDIO) que desde novembro de 2020 já valorizou + 2545.37%. Estamos vivenciando algo incrível na junção da música e tecnologia. Após o grande boom da computação, eletrônica, finanças descentralizadas e blockchain, os artistas musicais começaram a usar a tecnologia constantemente para obter as diferentes nuances em suas criações sonoras.
Audius (AUDIO) – Out. de 2020 até Out. de 2021. Fonte: Coingecko.
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Portanto, o NFT faz todo o sentido para artistas que desejam se diferenciar da maioria e mergulhar em algo disruptivo fornecido pela criptomoeda e criptografia blockchain. Eles percebem que tem um valor intangível e incomensurável na sensação de exclusividade, segurança e confiança diante da originalidade da obra.
Na música eletrônica moderna, algumas apresentações e materiais de mídia de artistas como Imogen Heap, Deadmau5 e Mandragora, por exemplo, são totalmente tecnológicos e refletem uma realidade cyberpunk e psicodélica. Claramente, os amantes e criadores de música eletrônica acreditam na união de dois universos que têm muito em comum – música e tecnologia.
Portanto, a música certamente ficará ainda mais autêntica, com uma assinatura digital que identifica o titular e seus direitos legais e autorais. Principalmente, os tokens não fungíveis (NFTs) contribuem imensamente para uma nova realidade na indústria da música, na era das redes, unidos à arte digital e aos contratos inteligentes registrados em blockchain.
A Cultura da Era Digital
O advento da informação deu origem a diversos grupos sociais, como por exemplo: clubbers, nerds, geeks, góticos, punks, cyberpunks, entre outros. Dessa forma, a sociedade foi se moldando de acordo com seu tempo.
Dessa forma, a cultura da era digital melhorou e cresceu com a popularidade da internet (em meados dos anos 90 e 2000) e das conexões de banda larga depois de um tempo. Após a criação do protocolo da World Wide Web por Tim Berners-Lee, a comunicação online se tornou algo que assumiu proporções gigantescas. Assim, as mentes se expandiram para uma imensidão de informações com apenas alguns cliques.
Consequentemente, outros novos grupos sociais começaram a se formar nas metrópoles – metaleiros, geeks e nerds, por exemplo – nos principais centros urbanos do mundo, como Londres, Nova York, Tóquio, Berlim, Amsterdã, entre outros. Por muito tempo, influenciados pelos anseios sociais da época, os profissionais da eletrônica e apaixonados pela liberdade proporcionada pelos computadores e pelos avanços tecnológicos começaram a perceber que uma cultura estava sendo criada após a popularidade da nova indústria.
Blockchain e Música: efeitos financeiros e sonoros
Podemos começar citando alguns exemplos de artistas que contam com as plataformas e tecnologia blockchain da NFT para monetizar suas criações e projetos. Ramon Ibanga, conhecido como Illmind é um produtor de sucesso que produziu canções de Kany West, Dr. Dre e 50 Cent. O produtor certamente influenciou seus amigos.
O rapper 50 Cent, por exemplo, chegou a aceitar Bitcoin como pagamento no álbum Animal Ambition, ganhou uma grande quantia em 2014 e foi o primeiro rapper a usar criptomoeda. Em 2018, a fortuna Bitcoin do artista valia US $ 8 milhões.
Temos outro exemplo, o cantor e rapper Akon, que está envolvido na criação do AkonCity na África e sua própria criptomoeda, Akoin (AKN). Uma fantástica iniciativa do artista para levar inovação ao povo africano. Claramente, podemos ver que os avanços tecnológicos estão agregando muitas coisas positivas à sociedade em geral.
Outro exemplo, podemos citar o artista conhecido como: Mandragora, produtor musical e DJ mexicano do futuro prog (como ele diz), segue uma linha futurística e diferenciada na música eletrônica. Mandragora, possui composições muito marcantes que agitam as pistas de festivais de todo o mundo. Em março de 2021, o artista lançou seu NFT chamado Gaiiola.NFT na plataforma Rarible.
O artista e produtor musical independente Felipe Leal, o responsável pelo projeto autoral Poliwog Live, disse: “A arte foi criada para ser livre e única, ajuda a cena e colabora com o ecossistema. A música eletrônica e os NFTs fazem todo o sentido para a nossa realidade atual.”
Poliwog – UNR Work In Progress (minted on: hic et nunc)
O projeto de música eletrônica psicodélica brasileira Poliwog está lançando suas criações únicas em arte, áudio e vídeo no blockchain e pode ser visto aqui. Você descobrirá muitas coisas interessantes no mundo da arte cripto-psicodélica.
Deadmau5, projeto de música criado por Joel Zimmerman, produtor musical canadense e empresário conhecido principalmente por suas composições de house progressivo. Ele recebeu 6 prêmios Grammy no curso de sua carreira artística.
Recentemente, ele fez parceria com o ilustrador Mad Dog Jones e lançou uma arte exclusiva para seus fãs, registrada na plataforma Nifty Gateway que usa contratos inteligentes no blockchain Ethereum. Em dezembro de 2020, Deadmau5 vendeu uma parte de sua coleção NFT, RAREZ, por 78 ETH (cerca de $ 142.275,12 na cotação de 19 de março de 2021) na SuperRare.
Imogen Heap, ela é uma cantora e compositora britânica, criadora do ecossistema musical blockchain chamado Mycelia. Ela criou um ecossistema para que todos os artistas possam se aprimorar ainda mais na música e fazer conexões, vale a pena conferir o projeto.
Ative a legenda do vídeo.
Além disso, a banda Kings of Leon lançou o primeiro álbum de rock registrado em blockchain. Você pode comprar o álbum clicando aqui para verificar as edições limitadas do YellowHeart.
Indústria em Transformação: Arte, Música e Tecnologia.
A forma como valorizamos as coisas mudou, nosso relacionamento com as finanças é mais baseado em números na tela e vaidades pessoais são constantes. Dessa forma, devemos fazer com que todos entendam cada vez mais que a descentralização é positiva para a liberdade de todos.
Afinal, a sociedade está mais aberta a novas oportunidades de empreendedorismo e liberdade na vida e nos negócios. Por isso, a arte na música em sintonia com a tecnologia faz todo sentido, podemos citar também a obra do artista digital brasileiro Uno de Oliveira. Ele também tem um canal no YouTube sobre cryptoart (em português).
As crises econômicas potencializam novas ideias e possíveis oportunidades, isso acontece em vários momentos da história da humanidade. Assim, podemos entender o motivo que pode ter impulsionado o surgimento da arte digital e dos NFTs. Artistas, criadores e entusiastas começaram a vislumbrar uma nova proposta de pagamento para produtores independentes na era digital. Dessa forma, o mercado livre cresce e o futuro se torna mais descentralizado.
As Tribos da Música Eletrônica
Podemos analisar que as tribos estão completamente conectadas. A música eletrônica tornou-se popular nos anos 80 e 90 e, no mesmo período, a tecnologia dos microcomputadores estava se desenvolvendo em um ritmo acelerado. Portanto, temos uma percepção clara de que os dois mundos foram muito influenciados pelo boom da era da informação.
Os grupos sociais da era digital são muito semelhantes, mas com detalhes simples e acreditam que é possível melhorar a sociedade com o uso consciente da tecnologia em prol de uma sociedade mais igualitária, próspera e sustentável. Dessa forma, percebemos uma maior adoção de tecnologia ao longo do tempo, um dos motivos para que a curva de adoção siga um ciclo de vida.
A Evolução da Música Eletrônica
Na música eletrônica, por exemplo, suas produções e estilos vêm se aprimorando ao longo do tempo, podemos perceber que ela vem se adaptando o dia todo, encontrando diversificações constantes. Dispositivos eletrônicos, por exemplo, que criam música digital, evoluíram muito nos últimos tempos. Você pode ver alguns exemplos nas imagens abaixo.
O que o NFT e a música digital têm em comum?
Podemos concluir que a tecnologia blockchain e todo seu potencial disruptivo contribuíram muito para a evolução de diversos setores. O NFT e a música estão completamente conectados, por isso continuam a construir uma jornada memorável na história. Certamente veremos muitos outros avanços positivos nos próximos anos.
Os tokens não fungíveis (NFTs) são muito atraentes devido à sua exclusividade e capacidade de contrato inteligente descentralizada. Assim, o uso da tecnologia pode compensar os artistas pelas vendas e royalties de seu produto digital. A arte se renova e a tecnologia também, fique de olho nas novidades.
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