À luz do colapso da FTX, o CIO Global do Guggenheim, Scott Minerd, prevê que haverá mais consequências nas criptomoedas no futuro próximo.
Na esteira do colapso da FTX, a exchange de criptomoedas, e do aparente colapso das criptomoedas em geral, o diretor de investimentos da Guggenheim Partners, Scott Minerd, está emitindo um aviso aos investidores. Ele diz que haverá mais abalos na indústria de criptomoedas e a saga FTX não será a única.
Previsões de cripto de Minerd
Minerd, que em maio previu que o preço do Bitcoin cairia para US$8.000, declarou recentemente que está certo de que o ecossistema de criptomoedas continuará a avançar, apesar da atual queda de preços e empresas de alto perfil.
No entanto, de acordo com Minerd, haverá mais consequências da crescente indústria, já que anos de dinheiro fácil terminarão.
Enquanto discutia sobre o aumento da taxa de juros do Federal Reserve dos EUA em uma entrevista transmitida, ele foi citado dizendo:
Há outra parede para cair – não posso dizer onde está. Um ano atrás, estávamos falando sobre criptomoedas, e havia aproximadamente 19.000 moedas – haverá uma limpeza como a bolha da internet.
Além disso, Minerd afirmou que, embora preveja que eventos mais catastróficos ocorram, também haverá sobreviventes.
Os regulamentos podem ajudar as criptos?
Ele enfatizou o fato de que, a digitalização da moeda está em sua infância e apenas um quadro regulatório adequado determinará como a evolução do setor ocorrerá no futuro próximo.
Ele ainda afirmou:
A razão é que isso é como qualquer número de períodos em que tivemos dinheiro fácil e muita especulação; os jogadores mais fracos caem primeiro. Cripto era obviamente algo que é louco.
Anteriormente, Minerd também havia insistido no fato de que, as criptomoedas são necessárias para armazenar valor, acabam sendo uma unidade de conta e também atuam como um meio de troca. “Eu não acho que ainda tivemos o protótipo certo para cripto”, disse Minerd.
Ao falar sobre o recente aumento da taxa, Minerd prevê que, durante os próximos dois anos, a rígida política monetária do Federal Reserve fará com que o desemprego suba cerca de 2%.
