Bitcoin versus ouro: queda do dólar americano reacende debate sobre o ‘dinheiro do futuro’

Com o dólar americano em baixa, especialistas divergem sobre qual ativo oferecerá melhor proteção: o tradicional ouro ou o disruptivo Bitcoin.
Por Mikael Araújo
22 de abril de 2025
Imagem mostrando a Estátua da Liberdade ao lado de um gráfico de queda do dólar com a face de Benjamin Franklin ao fundo e notas de dólar na parte inferior.

Destaques

  • Dólar em baixa provoca corrida por ativos alternativos de proteção;
  • Mercado dividido: ouro atinge máximas históricas enquanto Bitcoin aguarda momento;
  • Analistas preveem reação positiva do Bitcoin após estabilização do dólar.

Em meio à turbulência que sacode o mercado financeiro global, com o dólar americano perdendo força, investidores estão correndo para portos seguros alternativos, principalmente Bitcoin e ouro.

Com a moeda americana enfrentando possível tempestade, fica a pergunta que não quer calar: qual ativo vai se estabelecer como o novo padrão de segurança financeira?

Queda do dólar: ouro sai na frente do Bitcoin?

A recente derrocada do dólar americano colocou o mercado em ponto de ebulição. Nesse caldeirão de incertezas, o embate entre Bitcoin e ouro ganhou os holofotes.

Ouro dispara e sinaliza mudança nos ventos econômicos

Peter Schiff, conhecido defensor do ouro e crítico ferrenho do Bitcoin, não perdeu tempo e foi ao X para destacar a virada. Com o metal precioso em disparada, investidores estão cada vez mais desconfiados das moedas tradicionais.

A valorização do ouro, que agora é negociado acima de US$ 3.483, coincide com o tombo do dólar americano. Essa combinação turbinou o entusiasmo pelo metal dourado, enquanto corrói a confiança na moeda dos EUA. Sobre essa relação inversamente proporcional, Peter Schiff afirmou:

Este é o fim da dominância do dólar americano. A vida nos Estados Unidos está prestes a mudar de maneiras que poucos podem imaginar.

Bitcoin: preparado para decolar quando o dólar estabilizar

Por outro lado, analistas como CryptoAmsterdam enxergam um cenário promissor para o BTC justamente devido à queda do dólar. De acordo com ele, “Bitcoin adora um dólar fraco”, sinalizando que o atual enfraquecimento da moeda americana pode ser o gatilho para uma reversão de tendência do Bitcoin.

Como um atleta que recua para dar o bote, o Bitcoin geralmente mostra uma queda inicial ou movimento lateral quando o dólar desvaloriza, mas começa a subir assim que a moeda americana encontra seu piso e se estabiliza. Portanto, com o recente tropeço do dólar, o BTC parece “ajeitar” o corpo para seu próximo salto.

O horizonte do Bitcoin segundo os especialistas

Enquanto as moedas fiduciárias perdem credibilidade – situação que lembra um pouco o que já vimos com nossa própria moeda em tempos de inflação galopante – o Bitcoin se prepara para uma possível arrancada. Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, não economizou nas projeções e estabeleceu uma meta de US$ 200 mil para o BTC em 2025. A queda recente do dólar só dá mais combustível para essa previsão otimista.

Mas apesar do cenário, a análise técnica da CoinGape projeta um teto mais conservador de US$ 92.267,40 para o Bitcoin em 2025 – valor que, convertido para o real, ainda representaria um ganho considerável para investidores brasileiros que diversificam sua carteira com a criptomoeda caso a projeção se realize.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 deSaiba mais…sde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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