- Artista colombiano cria arte digital que remete a cocaína
- Tablets foram transformados em tokens
- ‘Um quilo’ de criptococaína pode custar R$ 776
Cerca de mil quilos de cocaína foram transformadas em tokens não-fungíveis pelo artista colombiano Camilo Restrepo. Com vendas através da plataforma OpenSea, a arte digital está sendo negociada por até R$ 105 mil no mercado.
No total, o artista disponibilizou mil pacotes digitais de cocaína com uma tonelada. Ele usou a tecnologia blockchain para registrar a arte digital como um token NFT, antes de comercializar a coleção.
Lançada em junho de 2021, a coleção de tokens que reproduzem uma barra de cocaína podem alcançar valores de até R$ 105 mil, ou ainda, 6,66 unidades de Ethereum (ETH).
Cocaína vira NFT
A coleção lançada pelo artista colombiano Camilo Restrepo é chamada de “a Ton of Coke”. Com uma emissão total de mil unidades do token que criou uma versão digital de tabletes de cocaína.
Com o NFT mais caro sendo vendido por 6,66 ETH, o token foi negociado no dia 17 de setembro através da OpenSea. Essa unidade da coleção “a Ton of Coke” recebeu este alto valor devido ao número de série registrado nela.
Antes disso, alguém ofereceu 0,666 pelo token e teve o lance inicial recusado pelo artista. Com a numeração 666/1000, o NFT foi vendido por um valor dez vezes maior que o lance inicial.
Uma quilo de cocaína por R$ 776
Enquanto o token da “a Ton of Coke” mais caro foi negociado por R$ 105 mil, a unidade mais barata da coleção pode ser adquirida por cerca de 0,049 ETH no mercado.
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Ou seja, o token que reproduz ‘um quilo de cocaína’ é avaliado em aproximadamente R$ 776 no mercado, considerando a cotação do Ethereum (ETH) nesta quarta-feira (22).
Em tom de protesto, Camillo Restrepo anunciou a coleção nas redes sociais como “criptococaína”. Além disso, o artista colombiano disse que é a primeira vez que um lote de cocaína poderá ser rastreado.
“A ToN oF Coque consiste em 1.000 embalagens de um quilo de criptococaína vendidas individualmente. Cada quilo virtual é identificado por um número de série consecutivo que o torna único. Pela primeira vez, ‘um ToN de coque’ flutuando em mar aberto pode ser legalmente detido e sua propriedade legalmente verificada.”
Lembrando que o projeto que transformou tablets de cocaína em NFTs não faz apologia às drogas e trata-se de arte digital.
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