Melhores Criptomoedas para Combater a Inflação em 2024

Explore as melhores criptomoedas que estão superando a inflação em 2024
Updated novembro 22, 2024
Written by Mikael Araújo
coingape

Este artigo explora como as criptomoedas podem ser uma opção de investimento para proteger seu patrimônio da inflação. Abordaremos o conceito de inflação, seu impacto no Brasil e no mundo, e como criptomoedas podem ser uma alternativa. Listaremos também algumas das principais criptomoedas e seus fundamentos, com potencial para se valorizar acima da inflação.

  • Bitcoin (BTC):Bitcoin (BTC): Considerada uma reserva de valor digital, como o "ouro digital". Sua escassez e crescente adoção a tornam um ativo atraente em cenários inflacionários. A segurança da rede Bitcoin, baseada em criptografia e descentralização, também contribui para sua valorização.

  • Ethereum (ETH):Ethereum (ETH): A principal plataforma para contratos inteligentes e aplicações descentralizadas (dApps). Seu ecossistema vibrante e a constante inovação em sua tecnologia a posicionam como uma criptomoeda com grande potencial. A transição para o mecanismo de consenso Proof-of-Stake (PoS) aumentou a eficiência energética da rede.

  • Cardano (ADA):Cardano (ADA): Desenvolvida com rigor científico e revisão por pares, a Cardano busca segurança e sustentabilidade.[1] Seu foco em pesquisa e desenvolvimento a diferencia de outras criptomoedas. A Cardano visa construir uma plataforma robusta para aplicações descentralizadas e soluções do mundo real.

  • Binance Chain (BNB):BNB (BNB): Criptomoeda nativa da Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo. Possui diversas utilidades dentro do ecossistema Binance, como pagamento de taxas e participação em lançamentos de novos projetos. A força da Binance impulsiona a demanda e o valor da BNB.

  • Avalanche (AVAX):Avalanche (AVAX): Plataforma de contratos inteligentes que prioriza velocidade e escalabilidade. Sua capacidade de processar um grande volume de transações a torna atraente para desenvolvedores de dApps. A Avalanche busca ser uma alternativa mais rápida e eficiente a outras blockchains.

  • Ripple (XRP):Ripple (XRP): Visa facilitar transações financeiras internacionais de forma rápida e barata. Seu foco em soluções para o setor financeiro a diferencia de outras criptomoedas. A Ripple busca se integrar ao sistema financeiro tradicional e modernizar as transferências internacionais de dinheiro.

  • Polkadot (DOT):Polkadot (DOT): Protocolo que permite a interoperabilidade entre diferentes blockchains, criando uma rede de redes. Essa capacidade de conectar blockchains diferentes aumenta a utilidade e o potencial da Polkadot. A governança descentralizada da Polkadot permite que os detentores de DOT participem das decisões da rede.

  • Solana (SOL):Solana (SOL): Blockchain de alto desempenho, focada em velocidade e escalabilidade. Sua arquitetura inovadora permite processar um grande número de transações por segundo. A Solana busca ser uma plataforma para aplicações descentralizadas que exigem alta performance.

  • Dogecoin (DOGE):Dogecoin (DOGE): Apesar de ter surgido como uma "meme coin", a Dogecoin ganhou popularidade e possui uma comunidade engajada. Seu uso como forma de pagamento e gorjetas online impulsiona sua adoção.

  • Litecoin (LTC):Litecoin (LTC): Criada como uma alternativa mais leve e rápida ao Bitcoin. Sua tecnologia, baseada no Bitcoin, a torna uma opção confiável para transações. A Litecoin busca ser uma opção mais acessível para pagamentos do dia a dia.

O que é Inflação?

Inflação é o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia durante um período, corroendo o poder de compra do dinheiro. Com a inflação, você compra menos com o mesmo dinheiro. Governos e bancos centrais buscam controlar a inflação para manter a estabilidade econômica. Existem diversos fatores que podem causar inflação, como aumento da demanda, custos de produção mais elevados e políticas monetárias expansionistas.

Abaixo, temos um gráfico do Banco Central do Brasil que mostra a taxa de variação de inflação (IPCA) em relação à sua meta (conforme relatório Focus) e o ocorrido:

Meta para a inflação (com limites máximo e mínimo de tolerância), definida pelo CMN. “Inflação ocorrida” refere-se à variação dos últimos 12 meses do IPCA. Expectativas de inflação informadas por analistas de mercado e comp​ilada pelo BC, a partir da Pesquisa Focus.​
Meta para a inflação (com limites máximo e mínimo de tolerância), definida pelo CMN. “Inflação ocorrida” refere-se à variação dos últimos 12 meses do IPCA. Expectativas de inflação informadas por analistas de mercado e comp​ilada pelo BC, a partir da Pesquisa Focus.​

 

Como as Criptomoedas Podem Proteger Contra a Inflação?

Criptomoedas como o Bitcoin possuem uma oferta limitada, diferentemente das moedas fiduciárias que podem ser emitidas pelos governos. Essa escassez, combinada com a crescente demanda, pode sustentar o valor da criptomoeda em períodos de inflação. Além disso, a descentralização das criptomoedas as torna resistentes às políticas monetárias de governos que podem contribuir para a inflação. No entanto, é importante lembrar que o mercado de criptomoedas é volátil e investir nelas envolve riscos.

bitcoin

Bitcoin ($BTC): Principal criptomoeda contra inflação com capitalização de mercado superior a US$ 1 trilhão

Historicamente, investidores recorriam ao ouro como proteção contra a inflação. No entanto, o Bitcoin emergiu como o “ouro digital”. Como maior criptomoeda em capitalização de mercado, o Bitcoin demonstra forte potencial para preservar o poder de compra. Diferentemente de outros ativos, sua inflação ocorre de forma previsível e fixa.

Em países da América do Sul e África, trabalhadores preferem poupar em Bitcoin devido à inflação moderada em comparação às moedas locais. A criptomoeda também é utilizada para remessas e pagamentos.

Retorno anual: 169%
Ganho real: 165,6%
ethereum

Ethereum ($ETH): Forte candidata contra inflação com contratos inteligentes

O Ethereum é a principal blockchain para aplicações financeiras descentralizadas (DeFi), suportando desde memecoins até projetos de IA através de sua robusta plataforma de desenvolvimento. Em 2022, migrou do protocolo proof of work (PoW) para o mais eficiente proof of stake (PoS). Em 2024, destacam-se atualizações importantes na rede e a possível aprovação de um ETF à vista.

Nos últimos anos, o preço do ETH subiu mais de 100%, demonstrando potencial para rivalizar com o Bitcoin. A mudança de algoritmo reduziu a atividade na rede, o que pode desacelerar a queima de tokens e torná-lo inflacionário novamente.

Retorno anual: 109%
Ganho real: 105,6%

Cardano ($ADA): Nova opção eficiente energeticamente

A Cardano se destaca pela eficiência energética e transações rápidas. Lançada em 2017 a US$ 0,02, hoje vale US$ 0,33 — uma valorização de 300%. Com fornecimento máximo de 45 bilhões de tokens, utiliza mecanismo PoS para mineração eficiente.

Retorno anual:  66%
Ganho real: 62,6%

Binance Coin ($BNB): Token da maior corretora mundial

A BNB, moeda nativa da maior exchange de criptomoedas do mundo, permite negociações e pagamento de taxas. De US$ 0,10 em 2017, atingiu US$ 540 em março de 2024 – valorização de 500.000%. Com capitalização superior a US$ 80 bilhões e fornecimento circulante de 153,9 milhões de tokens, utiliza queimas estratégicas para aumentar seu valor.

Retorno anual: 170%
Ganho real: 166,6%

Avalanche ($AVAX): Token deflacionário com alta de 600%

A Avalanche prioriza velocidade e preço acessível, facilitando interações com DeFi. Diferente de Bitcoin e Ethereum, não paga taxas aos validadores – todos os pagamentos são queimados, tornando-a deflacionária. Lançada em setembro de 2020 a US$ 4, hoje vale US$ 25,35, com capitalização de US$ 10 bilhões.

Retorno anual: 179%
Ganho real: 175,6%

Ripple ($XRP): Solução para transações internacionais

O XRP facilita transações bancárias rápidas e baratas entre diferentes moedas. Com capitalização superior a US$ 23 bilhões, é um ativo deflacionário que queima parte dos tokens em cada transação. Utiliza o protocolo Federated Byzantine Agreement (FBA) para consenso.

Retorno anual: -2%
Ganho real: -5,4%

Polkadot ($DOT): Blockchain interoperável e confiável

Desenvolvida em 2016, a Polkadot conecta diferentes blockchains permitindo trocas de dados e transações. Sem limite máximo de fornecimento, iniciará processo deflacionário com vendas de coretime. De US$ 6,30 em maio de 2020, atingiu máxima de US$ 55 em novembro de 2021.

Retorno anual: 44,05%
Ganho real: 40,65%
solana

Solana ($SOL): Blockchain veloz com capitalização de US$ 60 bilhões

Após queda de 96% devido à falência da FTX, a Solana ressurgiu em 2023-2024 com novos projetos em storage, IA e protocolos de staking. Valorização de 850% no último ano, com fornecimento total de 579 milhões de tokens. Taxas em SOL são queimadas para manter estabilidade.

Retorno anual: 926%
Ganho real: 922,6%

Dogecoin ($DOGE): Principal memecoin do mercado

Com capitalização de US$ 20 bilhões, o Dogecoin ganhou força em 2024. Elon Musk já permite compras de produtos Tesla com DOGE e considera estender para veículos. Com 145,03 bilhões de tokens em circulação e sem limite máximo, mantém taxas baixas mas pode sofrer desvalorização com aumento da oferta.

Retorno anual: 133%
Ganho real: 129,6%

Litecoin ($LTC): Alternativa ao Bitcoin com máximo de 84 milhões de tokens

Lançado em 2011, o Litecoin controla a emissão de novos tokens por meio de halvings a cada 840.000 blocos (aproximadamente 4 anos). A recompensa por bloco caiu de 25 para 12,5 LTC em 2019 e para 6,25 LTC em 2023.

Retorno anual: 3,45%
Ganho real: 0,05%

Como Usar Criptomoedas para Combater a Inflação

  • Investir em criptomoedas com oferta limitada e fundamentos sólidos.
  • Utilizar plataformas de staking e empréstimo para gerar renda passiva.
  • Participar de plataformas DeFi para explorar novas oportunidades de investimento.
  • Acompanhar as notícias e tendências do mercado para tomar decisões informadas.
  • Diversificar sua carteira de criptomoedas para reduzir riscos.

Riscos do Investimento em Criptomoedas

  • Volatilidade: O preço das criptomoedas pode oscilar significativamente em curtos períodos.
  • Segurança: É crucial armazenar suas criptomoedas com segurança para evitar perdas.
  • Regulamentação: A falta de regulamentação clara em alguns países pode gerar incertezas.
  • Golpes e fraudes: É importante ter cautela com projetos fraudulentos e esquemas de pirâmide.

Conclusão

Criptomoedas oferecem uma alternativa potencial para proteger seu patrimônio contra a inflação. No entanto, é fundamental entender os riscos envolvidos e investir com responsabilidade. Pesquise, diversifique seus investimentos e considere consultar um profissional financeiro. O mercado de criptomoedas está em constante evolução, e manter-se informado é essencial para o sucesso.

Mikael Araújo é formado em Ciências da Computação pela Universidade Vale do Araújo — UVA. Trabalha com marketing digital há mais de 7 anos, tendo SEO como sua especialidade. Foi mentorado em SEO por Jamie Indigo como parte do programa da FCDC - Freelance Coalition for Developing Countries e também atuou como mentor. Trabalhou como especialista em SEO para empresas como GetNinjas, StarOfService, Alana.ai, O POVO, entre outras. Atua no mercado de criptomoedas desde 2017, trabalhando como consultor de marketing para empresas como ICOBox. io (extinta), PointPay.io, além de exchanges e startups cripto. No BeInCrypto, exerceu a função de estrategista de conteúdo para a localização brasileira da empresa e SEO. Na CoinGape atua como Editor para a localização brasileira do site.
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