O Debate Descentralizado dessa semana aborda o tema dos blockchain games e seu impacto na indústria dos jogos. O modelo play to earn criou um grande movimento que atraiu não só investidores individuais, mas também comunidades em torno dos jogos.
Basicamente, o modelo play to earn dá tokens ao jogador que podem ser trocados por dinheiro real. Em um cenário econômico incerto, é fácil entender o apelo da ideia de poder ganhar dinheiro jogando.
As novas relações
Esse cenário criou novas relações que impulsionam o crescimento desse ecossistema de jogos em blockchain, como as ‘escolinhas’ de Axie Infinity: um investidor inicial compra Axies e dá a outro jogador. Então, esse jogador fica responsável por coletar os tokens, que são divididos entre ambos.
A ideia de ganhar dinheiro jogando não é nova. Jogos tradicionais como Tibia, Runescape e World of Warcraft são conhecidos por seus comércios paralelos para comercialização de itens.
Contudo, nenhum deles tem um token capaz de ser negociado em exchanges descentralizadas ou utilizado em outros mecanismos de finanças descentralizadas, como staking. O mais próximo disso seria colocar na poupança o dinheiro adquirido jogando.
Eternização dos bens
Outra mudança trazida com os blockchain games são os itens dos jogos transformados em NFTs. Por si só, essa é uma característica que pode mudar profundamente o futuro da indústria dos jogos.
Imagine negociar uma espada, uma roupa ou até um poder de um jogo em outro. E o melhor: caso o jogo acabe, o item ainda é seu, assegurado para sempre em blockchain.
Para entender melhor os impactos que essas mudanças podem trazer para a indústria dos jogos e das finanças descentralizadas, é importante ouvir o que dizem os especialistas.
Rodrix Digital se reúne com Capitão Igor, Guilherme Heraki, Gabriel Boni e Helo Passos para falar mais sobre esse universo.
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