O Debate Descentralizado desta semana aborda a existência de uma pequena cidade cripto no Brasil. Mesmo sem o Bitcoin como moeda de curso legal no país, a adoção de criptomoedas floresce. No interior de Minas Gerais, um ponto de turístico tem avançado e busca o lugar de “Bitcoin Beach” tupiniquim — mesmo sem a praia.
Adoção inesperada
São Thomé das Letras é uma cidade com pouco mais de 7 mil habitantes, localizada a 346km de Belo Horizonte, capital mineira. Com pontos históricos e diversas belezas naturais, a pequena cidade é um refúgio para aqueles que estão cansados da vida corrida dos grandes centros urbanos.
E, nesse lugar pacato, as criptomoedas encontraram um terreno fértil para a adoção. De forma inesperada e orgânica, turistas começaram a questionar o fato de não haver comerciantes aceitando moedas digitais como pagamento. O súbito interesse despertou a curiosidade dos locais que, após estudos, viram oportunidades nessa nova classe de ativos.
O exemplo é muito parecido com a Praia de El Zonte, conhecida popularmente como Bitcoin Beach (ou Praia do Bitcoin, em tradução livre). Com pouco mais de 3 mil habitantes, esse ponto turístico se tornou referência para o mercado de criptomoedas.
Antes mesmo de El Salvador anunciar o Bitcoin como moeda de curso legal, a Bitcoin Beach já era famosa por aceitar pagamentos através da maior criptomoeda em valor de mercado.
Embora São Thomé das Letras não conte com praias, a pequena cidade conta com cachoeiras e passeios ao ar livre que não perdem para as paisagens litorâneas.
Mas é possível que uma pequena cidade do interior mineiro replique o sucesso da Bitcoin Beach? Em um país no qual o Bitcoin não é moeda de curso legal, esse tipo de local poderia prosperar?
Rodrix Digital se junta a Roney Laurent, Rao Caiuá, Hippie Xique e Victor Est para responder a essas e outras perguntas.
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