iFood vai Usar Criptomoeda Brasileira para Acabar com a Emissão de Carbono nas Entregas

By Paulo José
julho 1, 2021
  • Aplicativo usará token criado pela Moss.Earth para compensar emissão de carbono em entregas no Brasil
  • iFood comprará títulos de carbono antecipadamente para compensar toda a emissão de Co² dos entregadores
  • Além do app, clientes da Gol podem emitir títulos de carbono para viagens de avião

Agora o iFood compensará a emissão de carbono das entregas no aplicativo através da criptomoeda brasileira MCO2. Desenvolvida pela empresa Moss.Earth, o ativo digital utiliza a tecnologia blockchain para ‘tokenizar’ créditos de carbono.

De acordo com o anúncio recente do famoso aplicativo de delivery, toda a emissão de carbono das entregas serão compensadas de forma antecipada através do token MCO2.

E a medida valerá a partir de julho de 2021, logo após o iFood contabilizar qual é o total da emissão gerada por todos os entregadores que participam das milhões de entregas que o aplicativo realiza anualmente no Brasil.

iFood compensará emissão de carbono

Em busca de zerar a emissão de C0² em entregas no Brasil, a plataforma anunciou uma parceria com a Moss.Earth. Com essa parceria, o app utilizará o token criado pela plataforma para compensar antecipadamente todo o dióxido de carbono produzido pela queima de combustível fóssil através das entregas do aplicativo de delivery.

Dessa forma, o app permitirá que a emissão de carbono através das entregas seja compensada mensalmente por títulos de créditos de carbono, que foram transformados em um token pela Moss.Earth.

No total, em quatro meses a iniciativa do aplicativo, chamada iFood Regenera, pode preservar uma área que equivale a 100 campos de futebol.

Flamengo e Gol

Além do iFood, o time de futebol carioca Flamengo e a companhia aérea Gol são parceiras da Moss.Earth. No caso do Flamengo, a plataforma é patrocinadora oficial do clube rubro-negro, e estampa o meião dos jogadores.

Enquanto isso, assim como o app, através da Gol é possível usar o token MCO² para a compensação de carbono. Nesse caso, são os clientes que decidem, logo após o voo pela companhia aérea, pela compensação de carbono através da criptomoeda brasileira da Moss.Earth.

Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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