Itaú planeja stablecoin própria seguindo mudanças regulatórias nos EUA

O Itaú estuda o lançamento de uma stablecoin própria lastreada em real, seguindo as recentes mudanças regulatórias de criptomoedas nos EUA.
Por Mikael Araújo
03 de abril de 2025
Logo azul do Itaú cercado por símbolos de criptomoedas e stablecoins como Tether (T) e USD Coin ($).

Destaques

  • Itaú estuda criação de stablecoin lastreada em Real;
  • Mudanças na regulação de criptomoedas nos EUA servem como modelo para o Brasil;
  • Iniciativa pode alcançar os mais de 55 milhões de clientes do banco;
  • CMN proíbe fundos de pensão brasileiros de investirem em criptomoedas.

Influenciado pelas mudanças no cenário regulatório de criptomoedas dos Estados Unidos, o Brasil está considerando emitir sua própria stablecoin. O maior banco do Brasil, Itaú, está explorando o lançamento de uma stablecoin própria, podendo assim estender seus serviços para mais de 55 milhões de clientes.

A iniciativa do Brasil se alinha com a tendência global de explorar o potencial das stablecoins. Antes de finalizar a decisão, o banco está observando outras instituições financeiras que já adotaram esses ativos cripto estáveis.

O que você precisa saber sobre a possível stablecoin do Itaú

Conforme noticiado pelo Valor, o Itaú traça estudos para o lançamento de uma stablecoin. Esta medida ocorre em meio ao crescente interesse global em stablecoins como alternativa às criptomoedas altamente voláteis.

Guto Antunes, diretor de ativos digitais do Itaú, afirmou que o banco está aberto a explorar a possibilidade de criar uma stablecoin vinculada ao real brasileiro (BRL). O banco está atualmente explorando os potenciais benefícios e a viabilidade desses ativos digitais para seus clientes. Ele citou: “Estamos sempre abertos a entender para o nosso cliente se faz sentido ter uma stablecoin, atém mesmo uma em reais, dentro do Itaú.”

Como as regulações de criptomoedas norte-americanas estão influenciando o Brasil

O governo dos EUA tem passado por uma robusta reformulação regulatória sob a gestão do presidente Trump. Com a reestruturação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), o cenário regulatório viu uma grande mudança, levando ao arquivamento de múltiplos processos relacionados a criptomoedas.

Além disso, o governo Trump deu um foco específico na regulação e crescimento de stablecoins. Recentemente, os EUA aprovaram o STABLE Act, introduzindo diretrizes exclusivas para ativos digitais vinculados ao dólar americano, como USDT e USDC.

A proposta do banco brasileiro para emitir uma stablecoin é motivada pela postura progressista dos EUA em relação aos criptoativos. Antunes comentou que o banco foi influenciado pelos desenvolvimentos de stablecoin norte-americana. Ele observou:

“Certamente, isso está sempre na agenda. A questão das stablecoins sempre esteve no radar do Itaú. Não podemos ignorar o poder que o blockchain tem para liquidar transações de forma atômica.”

Brasil, Cardano e a proibição de criptomoedas em fundos de pensão

Recentemente, o órgão de política financeira do Brasil, o Conselho Monetário Nacional (CMN), emitiu uma proibição sobre investimentos em criptomoedas por fundos de pensão. A organização citou preocupações sobre os riscos inerentes aos criptoativos como o principal motivo para a decisão.

Por outro lado, os planos do Itaú para emitir uma stablecoin surgem após a expansão da Fundação Cardano no país. Há pouco tempo, a Cardano se uniu ao SERPRO, a empresa de tecnologia da informação do governo brasileiro.

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