Destaques
- O banco central americano optou por não cortar as taxas pela terceira vez consecutiva;
- A autoridade monetária mantém sua posição apesar da pressão do presidente Donald Trump para que Powell reduza as taxas;
- O mercado de criptomoedas está em foco após este acontecimento.
O Federal Reserve dos Estados Unidos manteve as taxas de juros de referência entre 4,25% e 4,5% após a reunião do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) de dois dias, realizada entre 6 e 7 de maio. Essa decisão ocorre mesmo diante dos apelos do presidente americano Donald Trump para que o presidente do FED, Jerome Powell, reduza as taxas, argumentando que a inflação já está controlada.
Reunião do FOMC: banco central americano mantém taxas inalteradas
Em um comunicado à imprensa, o FED anunciou que decidiu manter a meta para a taxa de fundos federais entre 4,25% e 4,5%, o que está alinhado com as expectativas do mercado. Será que os investidores já antecipavam esse movimento? Tudo indica que sim, pois os operadores apostavam que Jerome Powell e o comitê manteriam as taxas estáveis nesta reunião de maio do FOMC.
Esta marca a terceira reunião consecutiva em que o FED decidiu manter as taxas estáveis, após as reuniões de política monetária de janeiro e março. Como quem segura as rédeas de um cavalo impetuoso, o banco central americano busca controlar a economia sem freá-la completamente. Antes disso, a autoridade monetária havia cortado as taxas consecutivamente em setembro, novembro e dezembro de 2024.
Jerome Powell e o FOMC permanecem firmes sobre não cortar as taxas, apesar de vários apelos de Donald Trump. O presidente americano tem afirmado que não há inflação, razão pela qual ele acredita que este é o momento perfeito para reduzir as taxas.
No entanto, o FED argumenta que a inflação permanece “um pouco elevada” e que a incerteza sobre as perspectivas econômicas aumentou ainda mais, provavelmente devido às tarifas de Trump, sobre as quais Powell havia alertado anteriormente. O banco central americano também observou que os riscos de maior desemprego e inflação aumentaram.
Aqui no Brasil, essa decisão pode impactar diretamente o fluxo de capitais estrangeiros, já que a manutenção de taxas elevadas nos EUA tende a atrair investimentos para o mercado americano, pressionando nossa moeda. É como se o dinheiro fosse água, que naturalmente corre para onde há menos resistência e maior retorno.
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