O fundador da BitMEX, Arthur Hayes, diz que o Bitcoin pode cair ainda mais em um post recente no Twitter, após o desastre da FTX.
Em sua conta oficial no Twitter, Arthur Hayes, co-fundador da BitMEX, sugeriu que o preço do Bitcoin poderia cair para o nível de US$10 mil com um vídeo GIF que zombava da queda livre do preço do Bitcoin desde os últimos dias.
O tweet de Hayes vem logo após a notícia do colapso da FTX, que impactou ainda mais várias empresas de cripto do setor.
Vocês estão prontos para isso? $BTC 10k minha fiat está pronto!!! pic.twitter.com/FVsooDJhVT
— Arthur Hayes (@CryptoHayes) 16 de novembro de 2022
Aposta de US$15 mil de Arthur
Na semana passada, o ex-CEO da BitMEX usou o Twitter para anunciar que comprou algumas opções de venda de Bitcoin com um preço de exercício de US$15.000, que tinha uma data de expiração de março de 2023. O tweet veio quando o Bitcoin caiu perto de US$19.244 na exchange Bitstamp como resultado da queda da FTX.
Mercado se recuperará a longo prazo
Não muito antes, Hayes também afirmou que ele estava bastante otimista em relação às criptomoedas para 2023. No entanto, ele acredita que os ativos digitais primeiro cairão para novos mínimos, criando pânico no mercado, antes de reivindicar novos patamares.
De acordo com Hayes, a falta de um banco central ou outra organização que possa parar o sangramento é uma enorme vantagem para o setor, uma vez que permitirá que os mercados de criptomoedas efetivamente redefinissem e finalmente se recuperassem.
Comparando o recente fiasco da FTX com o da queda do mercado de ações de 2008, Arthur Hayes também declarou:
“A FTX não foi a primeira exchange de alto perfil a falhar e não será a última. Mas ao longo de tudo isso, blocos no Bitcoin, Ethereum e todas as outras blockchains ainda foram produzidos e verificados. O dinheiro e as finanças descentralizadas sobreviveram e continuarão a sobreviver e prosperar diante das falhas das entidades centralizadas”.
Hayes não está isento de controvérsia própria. Em março, o ex-CEO da BitMEX, Benjamin Delo, e outro executivo admitiram ter violado a Lei de Sigilo Bancário ao falhar propositalmente em estabelecer procedimentos contra a lavagem de dinheiro.
Mais tarde, um juiz ordenou que Hayes cumprisse dois anos de liberdade condicional e seis meses de confinamento domiciliar, além de uma multa de US$10 milhões.
