Rio de Janeiro quer Regulamentar Empresas de Criptomoedas

Por Paulo José
Publicados Novembro 19, 2021 Atualizado Novembro 19, 2021
By Paulo José
Published Novembro 19, 2021 Updated Novembro 19, 2021

O Brasil possui mais uma iniciativa legislativa em relação à regulamentação do setor de criptomoedas. De acordo com a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, empresas que atuam no mercado de bitcoin devem apresentar “relatório de atividades econômicas”, em busca de coibir a prática de crimes financeiros.

No Rio de Janeiro está localizado Cabo Frio, a cidade que foi chamada de “Novo Egito” por agrupar supostas pirâmides financeiras com criptoativos. Na cidade estava localizada a sede da Gas Consultoria, comandada pelo “faraó dos bitcoins”.

Assim, em busca de impedir a atividade criminosa com criptoativos no estado, dois deputados estaduais propuseram um projeto de lei que pode regulamentar as empresas que atuam no setor.

Segundo o Projeto de Lei 5133/2021 a relação entre plataformas de criptomoedas e os usuários pode ser entendida como uma relação de consumo, e por isso necessita de regulamentação.

O texto da proposta legislativa diz que o MP-PROCON deverá ser o responsável por receber os relatórios financeiros sobre a atividade de negócios que operam criptomoedas no estado do Rio de Janeiro.

“As empresas constituídas que ofertarem serviços de criptomoedas (moedas virtuais) ficam obrigadas a disponibilizar relatório de suas atividades econômicas, a ser encaminhado, anualmente, ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.”

Caso seja aprovado, o projeto de lei pode regulamentar as empresas de criptomoedas, que ficarão obrigadas a informar os relatórios financeiros anualmente ao órgão do Ministério Público.

Até então, o Brasil não possui uma regulamentação de criptoativos aprovada, mas teve um projeto de lei encaminhado para votação entre os deputados federais em Brasília – DF, que pode acontecer em breve.

Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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Paulo José
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