Câmara dos Deputados abre enquete sobre uso de contratos inteligentes

Por Paulo José
Publicados Maio 11, 2022 Atualizado Maio 11, 2022
smart contracts
By Paulo José
Published Maio 11, 2022 Updated Maio 11, 2022

O Brasil pode reconhecer o uso de tecnologias como a blockchain para validar contratos em todo o país. De acordo com enquete aberta pela Câmara dos Deputados, contratos inteligentes (smart contracts) podem servir para autenticar documentos.

O Projeto de Lei 954/22 pretende alterar o Código Civil brasileiro para reconhecer a tecnologia blockchain como um instrumento de autenticação de informações. Apresentado pelo deputado federal Luizão Goulart (Solidariedade-PR), o texto está em votação através de uma enquete.

Antes de seguir para votação entre os parlamentares, a proposta será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Contratos inteligentes no Brasil

Segundo a entrevista de Luizão Goulart para o Agência da Câmara, contratos inteligentes permitem automatizar a autenticação de documentos, inclusive contratos sem forma legal prevista.

Ele disse ainda que o uso da tecnologia blockchain para autenticar documentos dispensa o uso de intermediários, e os contratos inteligentes podem acelerar o processo.

“É cada vez mais comum a utilização de smart contracts, que são aqueles contratos nos quais a estruturação de definições para sua execução, no todo ou em parte, ocorre de modo automatizado e mediante emprego de soluções tecnológicas, como códigos de programação, algoritmos, blockchain, criptografia, etc. Essas tecnologias garantem autonomia, descentralização e autossuficiência aos contratos, dispensando intermediários.”

Além de contratos inteligentes, o Brasil pode regulamentar o mercado cripto em breve. Um projeto de lei aprovado pelos deputados federais recentemente seguirá para o senado. Se for aprovado, o país poderá ter uma legislação específica para criptomoedas em breve.

Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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Paulo José
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