Criptomoedas aquecem mercado imobiliário de Portugal

Portugal

Além do Brasil, Portugal está enfrentando um aumento de pagamentos em criptomoedas por imóveis. O país começou a aceitar moedas digitais em 2019, e a modalidade voltou a crescer em 2021.

Portugal realizou a primeira venda de um imóvel com pagamento em criptomoeda da Europa. De acordo com a Zome, a empresa negociou uma casa recebendo em bitcoins.

O imóvel era uma casa com três quartos que fica em Braga, localizada na região norte do país. A empresa que vende imóveis afirma que o interesse pela modalidade de pagamento é maior entre os estrangeiros.

O mercado imobiliário português está integrando os criptoativos como forma de pagamento, e a Zome afirma que nos próximos meses mais três imóveis podem ser negociados com moedas digitais.

No Brasil, a Gafisa anunciou recentemente que aceitará criptomoedas como forma de pagamento em vendas de imóveis. Considerada uma das maiores empresas do setor imobiliário brasileiro, a Gafisa receberá pagamentos em bitcoin e ether. A transação imobiliária da Gafisa em cripto será intermediada pela FoxBit, através do Foxbit Pay.

Paraíso para criptomoedas

Portugal possui um atrativo que pode impulsionar a adoção de criptomoedas. Sem tributar operações com moedas digitais, o país é considerado um paraíso fiscal para quem possui criptoativos.

No entanto, a Ordem dos Notários (ON) de Portugal criou regras para a venda de imóveis com pagamento em criptomoedas. Segundo a instituição, a negociação é entendida como uma permuta.

Sendo assim, o comprador deve comprovar a origem do saldo em moedas digitais utilizado na transação, antes de concluir a compra. A medida segue o modelo de combate à lavagem de dinheiro de Portugal.

A não comprovação da origem do saldo em criptoativos pode inviabilizar a compra do imóvel no país. Recentemente, o parlamento português rejeitou a proposta de criar um imposto para criptomoedas.

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Paulo José: Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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