Diretor de Hollywood Carl Erik Rinsch é preso por fraude de US$ 11 milhões da Netflix, metade perdida em criptomoedas

O diretor de Hollywood Carl Erik Rinsch foi preso por fraude de US$ 11 milhões contra a Netflix e está sendo acusado de sete crimes de fraude e lavagem de dinheiro.
Por Mikael Araújo
19 de março de 2025
Homem de terno cinza e barba em frente ao logo da Netflix com selo "SCAM" em vermelho.

Destaques

  • O diretor de cinema Carl Erik Rinsch é preso por fraude de US$ 11 milhões contra a Netflix;
  • Rinsch perdeu metade do dinheiro desviado em investimentos fracassados em valores mobiliários e criptomoedas;
  • O diretor usou o dinheiro para despesas pessoais e compra de artigos de luxo.

Carl Erik Rinsch, roteirista e diretor de Los Angeles, mais conhecido por dirigir o filme “47 Ronin”, foi preso em West Hollywood na terça-feira. Segundo informações, o diretor de cinema enfrenta acusações de fraude e lavagem de dinheiro relacionadas a um esquema de US$ 11 milhões envolvendo a Netflix.

Revelações recentes informaram que Rinsch perdeu metade dos fundos mediante operações fracassadas com valores mobiliários e criptomoedas em um período de apenas dois meses.

Diretor de 47 Ronin foi preso por lavagem de dinheiro da Netflix

De acordo com informações da justiça estadunidense, o diretor de Hollywood Carl Erik Rinsch foi preso por acusação de fraude e lavagem de dinheiro.

Rinsch é acusado de fraudar a Netflix em US$ 11 milhões. Ele teria usado fundos destinados a uma série de ficção científica de maneira indevida, investindo os recursos em criptomoedas e compras de itens de luxo, incluindo Rolls-Royces e uma Ferrari.

Matthew Podolsky, Procurador interino dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, e Leslie Backschies, Diretora Assistente do Escritório de Campo do FBI em Nova York, afirmaram na terça-feira que o diretor desviou US$ 11 milhões da Netflix destinados a uma produção de ficção científica chamada *”White Horse”*. Agora, o diretor enfrenta sete acusações separadas de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Se condenado, pode pegar pena máxima de 90 anos de prisão.

Rinsch perdeu parte dos fundos desviados em criptomoedas

Segundo a denúncia apresentada na terça-feira, Rinsch inicialmente recebeu US$ 44 milhões da Netflix para a série. Logo em seguida, ele solicitou mais US$ 11 milhões, alegando que precisava de fundos adicionais para o programa.

Em vez de usar o dinheiro para a produção de “White Horse”, o diretor enviou os valores para uma conta de corretagem pessoal. Posteriormente, fez uma série de investimentos fracassados em valores mobiliários e criptomoedas, perdendo metade dos US$ 11 milhões.

Os promotores compartilharam um relatório detalhado dos gastos do diretor. Ele teria gasto cerca de US$ 10 milhões em necessidades pessoais e itens de luxo. Isso incluiu US$ 1,8 milhão em faturas de cartão de crédito, US$ 1 milhão em honorários advocatícios para contestar o pagamento da Netflix, US$ 3,8 milhões em móveis e antiguidades, US$ 2,4 milhões em seis veículos de luxo (incluindo cinco Rolls-Royces e uma Ferrari) e US$ 652 mil em relógios e roupas.

Vale ressaltar que esta notícia surge em meio ao aumento de golpes e roubos relacionados a criptomoedas. Recentemente, a exchange Deribit alertou sobre o crescimento de golpes de emprego no setor de criptomoedas, onde fraudadores atraem candidatos oferecendo oportunidades lucrativas.

Aumento de fraudes e golpes com criptomoedas

A fraude de Rinsch contra a Netflix é apenas um incidente isolado dentro do crescente cenário de golpes e invasões. Os golpes relacionados a criptomoedas têm mostrado um grande crescimento nos últimos anos. Desde 2011, golpistas e lavadores de dinheiro supostamente roubaram mais de US$ 80,8 bilhões em fundos de investidores de criptomoedas.

O caso também revela o problema generalizado de pessoas perdendo milhões de dólares em investimentos em criptomoedas. Milhares de casos semelhantes são relatados anualmente. Isso evidencia a natureza imprevisível das criptomoedas e os riscos significativos associados a esses investimentos, onde a volatilidade do mercado e os golpes podem resultar em perdas financeiras significativas. Por exemplo, um trader de criptomoedas perdeu US$ 24 milhões ao trocar a memecoin TRUMP pela stablecoin USDC.

Sou editor na localização brasileira CoinGape Media desde 2024 e possuo experiência em conteúdo, marketing e SEO para a indústria de criptomoedas e Web3 deSaiba mais…sde 2017. Como editor, sou responsável pela curadoria dos conteúdos publicados, sua revisão e verificação. Anteriormente, contribuí como PR Associate para a extinta ICOBox, colaborando na elaboração de press releases de diversos projetos de criptomoedas para o público brasileiro e internacional. Lá, dezenas análises sobre o mercado cripto foram publicadas para fomentar conhecimento ao público brasileiro. Em seguida, atuei como Marketing Strategy Advisor para a PointPay nos estágios iniciais da exchange, com foco em sua expansão internacional. Depois, colaborei com a localização brasileira do BeInCrypto como estrategista de conteúdo. Lá, também ofereci suporte ao time editorial local e internacional, incluindo a elaboração de artigos sobre criptoativos, análises de tokens, entre outros formatos de conteúdo. Para além do mercado de criptoativos, colaborei com publicações em outros portais de mídia, como: Empreendedor.com, Hostgator, Vitamina Publicitária e Profissas. Ainda atuei como parte do time de audiência do Jornal O Povo. Em 2024, participei como coautor do capítulo de SEO do Web Almanac e fui eleito como um dos 40 profissionais de SEO para se seguir pela Niara. Em nossa cobertura, priorizamos a análise de criptomoedas, principalmente Bitcoin, altcoins e memecoins. Além disso, cobrimos o noticiário diário sobre criptoativos.
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