Furto de luz para minerar criptomoedas pode ter contado com funcionários de distribuidora

Uma atividade ilegal de mineração de criptomoedas no interior do Rio Grande do Sul pode ter tido a colaboração de funcionários de uma distribuidora de energia elétrica, que atua em Morro Reuter.

De acordo com as autoridades que investigam o caso, a ligação do sistema elétrico no local contou com especialistas em redes elétricas, o que levanta suspeitas sobre quem foi responsável pela instalação.

No total, 106 equipamentos para minerar criptomoedas foram encontrados na fazenda. Sem medidor de energia, o estabelecimento estava furtando energia elétrica para manter as máquinas funcionando.

Além dos equipamentos, um transformador de energia avaliado em R$ 100 mil estava montado no local, o que chamou a atenção da Polícia Civil para o envolvimento de empregados de uma concessionária de energia elétrica.

A fazenda ilegal de mineração de criptomoedas foi descoberta no dia 1° de fevereiro de 2022, logo após a deflagração da Operação Krypto. Além dos equipamentos apreendidos, um empresário foi preso sendo acusado de ser o responsável pela atividade que funcionava de forma ilegal na fazenda.

Segundo levantamento da investigação, a mineração de criptomoedas no local pode ter consumido cerca de R$ 100 mil em energia elétrica mensalmente. A energia elétrica era furtada através de um poste de luz.

Além de funcionário da empresa de energia elétrica que atua na cidade, as autoridades investigam se existem mais pessoas que participavam da ação. No total, os equipamentos apreendidos são avaliados em mais de R$ 1 milhão.

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Paulo José: Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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