- Hacker é acusado de lavar dinheiro utilizando criptomoedas
- Operação Compliance é deflagrada em cinco estados pela Polícia Federal
- Investigado usada empresas para investir em criptomoedas com dinheiro de golpes praticados pela internet
Mais de 34 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Polícia Federal durante a Operação Compliance, que investiga crimes financeiros envolvendo criptomoedas no Brasil.
De acordo com a operação policial deflagrada nesta quinta-feira (12), um hacker é apontado como o principal suspeito de desviar dinheiro de contas bancárias cometendo golpes pela internet.
Depois do desvio do dinheiro das vítimas, o investigado lavava dinheiro através de investimentos em criptoativos, segundo o G1. No total, 150 policiais participaram da Operação Compliance, que cumpriu mandados de busca e apreensão em cinco estados brasileiros.
Hacker lavava dinheiro com criptomoedas
A Operação Compliance da Polícia Federal de Goiás investiga um esquema envolvendo investimentos em criptomoedas e a lavagem de dinheiro proveniente de golpes praticados pela internet.
Embora o nome dos suspeitos não tenha sido revelado pelas autoridades, o negócio é investigado desde 2018 em Goiânia – GO e envolve uma empresa de investimentos em criptoativos.
Durante a operação, os policiais encontraram documentos no endereço de um dos suspeitos relacionados a veículos de luxo como um Porsche Cayenne e uma Mercedes Benz GLA 200.
Bloqueio de contas através da Operação Compliance
Além dos documentos recolhidos pela Operação Compliance da Polícia Federal, a Justiça Federal de Goiás determinou o bloqueio de contas bancárias e carteiras com criptomoedas em nome dos suspeitos investigados.
No total, foram expedidos 30 mandados de bloqueio relacionados a contas com dinheiro e ou criptoativos. A Justiça ainda determinou a quebra de sigilo bancário dos envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro.
Com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos em Vitória (ES), Goiânia (GO), São Paulo (SP), Campo Grande (MS) e Laranjal Paulista (SP), os valores bloqueados pela Justiça não foram divulgados pela Operação Compliance.
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Segundo a operação, a investigação começou depois que um hacker foi identificado como o responsável por desviar dinheiro através de golpes pela internet. O principal suspeito do esquema usava o dinheiro desviado para investir em criptomoedas, posteriormente.