- Terceira denúncia cita criptomoedas e lavagem de dinheiro
- Grupo movimentou R$ 80 milhões em dois meses
- Quatro pessoas foram denunciadas pelo Ministros
Depois de indiciar quatro pessoas recentemente por crimes como lavagem de dinheiro, o Ministério Público Estadual da Bahia apresentou uma denúncia envolvendo um esquema com criptomoedas no Detran – BA.
No total, o esquema movimentou R$ 80 milhões em apenas dois meses, usando criptomoedas para lavar o dinheiro proveniente do golpe, além de um stand localizado na rua 25 de março, em São Paulo – SP.
De acordo com a investigação sobre o caso, essa é a terceira denúncia apresentada contra o grupo. Até então, as autoridades não haviam mencionado o uso de criptomoedas pelo grupo acusado de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Golpe no Detran com criptomoeda
Logo após deflagrar a Operação Cartel Forte ainda em abril de 2021, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO), um grupo de cinco acusados foi investigado por associação com o crime.
Conforme diz a GAECO, o grupo praticava crimes envolvendo a lavagem de capitais. Ao investigar as operações financeiras dos envolvidos, as autoridades descobriram que criptomoedas eram utilizadas no esquema de lavagem de dinheiro.
Antes de transformar os valores em dinheiro fiduciário, a quadrilha usava a quantia para comprar criptomoedas no mercado. Depois disso, o dinheiro da venda das criptomoedas era usado para abastecer o cartel.
Esquema no Detran – BA
O dinheiro proveniente de operações com criptomoedas era destinado ainda a um stand na 25 de março, que participava do esquema financeiro da quadrilha.
Somente em dois meses de investigação, as autoridades descobriram que o stand movimentou R$ 80 milhões, que pode ser resultado de lavagem de dinheiro do grupo denunciado.
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Além de usar criptomoedas, o grupo agia com um esquema dentro do Detran na Bahia, envolvendo o estampamento de placas de veículos. Com a operação policial deflagrada, os suspeitos foram denunciados pela terceira vez pelo Ministério Público.
Agora, o órgão aponta que o grupo lavou dinheiro com criptomoedas. O MP apresenta ainda na denúncia que os envolvidos no caso podem responder por crimes como “crimes de cartel, falsidade ideológica, fraude em licitações e lavagem de capitais.”
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