Os $90 Milhões de Lavagem de Dinheiro do Dono da BTC-e Foram Apreendidos Pela Polícia da Nova Zelândia

Por Guilherme de Faria Martins da Silva
Publicados Junho 22, 2020 Atualizado Junho 22, 2020
By Guilherme de Faria Martins da Silva
Published Junho 22, 2020 Updated Junho 22, 2020

A polícia da Nova Zelândia recupera $90 milhões de Alexander Vinnik, o dono da exchange de criptomoedas BTC-e que foi acusado de lavagem de dinheiro e extorsão na França.

A Polícia da Nova Zelândia e a Receita Juntam Esforços

As criptomoedas ganharam uma enorme popularidade com o tempo. Enquanto esses ativos têm ganhado tração ao redor do mundo, os crimes relacionados a esses ativos também estão subindo. No entanto, a força policial não está longe. A última prisão da polícia da Nova Zelândia é uma prova substancial.

Hoje mais cedo, A polícia da Nova Zelândia revelou que eles recuperaram cerca de NZD$140 milhões o que é cerca de 90 milhões de USD da Canton Business Corporation. As operações desse negócio eram supervisionadas por Alexander Vinnik que também era o dono da exchange de criptomoedas BTC-e.

A força policial revelou que os fundos adquiridos foram os maiores do tipo na história da polícia da Nova Zelândia. O Comissário de Polícia, Andrew Coster, comentou sobre isso e sugeriu que a polícia do país trabalhou anteriormente com a Receita Federal dos Estados Unidos em relação a esse caso.

Coster ainda afirmou,

“Esses fundos devem refletir o lucro conseguido com a vitimização de milhares, se não centenas de milhares, de pessoas globalmente como resultado de cibercrimes e crime organizado.”

Além disso, Coster ainda disse que a Nova Zelândia não seria categorizada como um “porto seguro para ganhos ilícitos gerados no crime” ao redor do mundo.

Atualmente encerrada, a exchange de criptomoedas BTC-e tinha sido derrubada pelo governo dos EUA. O site foi desmantelado por falta de políticas AML o que mais tarde pavimentou o caminho para atividades de cribercriminosos. Vinnik que também era conhecido como Mr. Bitcoin foi preso em 2017 na Grécia, pois, supostamente havia lavado cerca de $4 bilhões o que são 300.000 BTC enquanto gerenciava a exchange de criptomoedas. Muitos especulam que esses fundos poderiam ter vindo de Mt.Gox, o maior hack que a comunidade cripto já sofreu.

O tempo de extradição de Vinnik foi bem turbulento. O suposto lavador de dinheiro fez greves de fome diversas vezes durante sua estada de 2 anos. No começo de janeiro, Vinnik foi indiciado com acusações de extorsão assim como lavagem de dinheiro na França. Enquanto Vinnik está atualmente preso na França, ele pode ser enviado para a Rússia ou para os EUA.

Escritor de conteúdo experiente em investimento e domínio de blockchain. Recentemente, obteve a certificação de Agente Autônomo de Investimento. Prospecto e planilhas de fundos de investimento, informações técnicas e comerciais relacionadas a produtos de investimento, white papers, white papers técnicos, sites e postagens em mídias sociais.
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Guilherme de Faria Martins da Silva
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