- Rei do Bitcoin foi preso durante a Operação Daemon
- Além de Cláudio Oliveira, mais cinco pessoas foram detidas pela Polícia Federal
- Habeas Corpus liberou ex-funcionária do GBB
Mais uma pessoa investigada pela Operação Daemon foi solta pela Justiça. De acordo com o Diário do Grande ABC, Cibele Cristine Golo dos Santos deixou a prisão logo após decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Investigada por envolvimento com os negócios do “Rei do Bitcoin”, Cibele é ex-funcionária do Grupo Bitcoin Banco e foi detida durante a operação policial que investiga o conglomerado de empresas que atuavam no mercado brasileiro de criptomoedas.
Além dela, outras pessoas que foram detidas durante a Operação Daemon foram liberadas pela Justiça. Até então, somente o Rei do Bitcoin continua preso preventivamente em Curitiba – PR.
Justiça solta suspeitos que foram presos durante operação
Segundo determinou o TRF-4, uma das investigadas pela Operação Daemon foi liberada pela Polícia Federal do Paraná ainda no último sábado (10), depois do deferimento de um habeas corpus.
Assim, com a determinação da prisão revogada pela Justiça, a ex-funcionária do Grupo Bitcoin Banco foi liberada da prisão após passar quase uma semana detida em Curitiba – PR.
Segundo a decisão sobre o caso, os bens da investigada foram apreendidos durante a Operação Daemon. Além disso, o desembargador Luís Alberto Aurvalle determinou que Cibele “não desempenhava papel ativo na empreitada criminosa.”
Rei do Bitcoin continua preso
Deflagrada no dia 5 de julho de 2021, a Operação Daemon investiga os negócios mantidos por Cláudio José de Oliveira, também conhecido no Brasil como o Rei do Bitcoin.
No dia da operação policial, o empresário por trás do Grupo Bitcoin Banco foi detido preventivamente em um endereço em Curitiba – PR. Além dele, outros cinco mandados de prisão temporária resultaram na detenção de suspeitos que possuem envolvimento com o negócio de criptomoedas.
Antes de ser preso, Cláudio comandava um grupo de exchanges que atuava no mercado brasileiro de criptomoedas. Porém, com a paralisação dos saques em maio de 2019, desde então os clientes do GBB esperam para sacar suas criptomoedas nas plataformas do grupo.
Sem sucesso, o negócio da GBB foi declarado falido depois da prisão do Rei do Bitcoin. No total, o esquema movimentou R$ 1,5 bilhão, e pode ter enganado mais de sete mil investidores.
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