Na contramão do Bitcoin, que passará por um Halving nos primeiros meses de 2020, a última atualização do Ethereum, lançada entre o dia 01-02 de janeiro de 2020 deve aumentar a inflação da moeda, segundo desenvolvedores da Fundação Ethereum.
Um Momento Tenso
Há muito alvoroço na comunidade das criptomoedas em função da situação naquele que é o segundo maior projeto de blockchain aberto do mundo. Há muitas críticas sobre a agenda da recente atualização a impressão de que os desenvolvedores do projeto simplesmente cometerem erros de cálculo e estão conduzindo o fork com menos eficiência do que deveria, para se dizer o mínimo.
Inflação à Vista
Uma das principais mudanças tem que ver com a aceleração da mineração dos blocos, o que conduz ao aumento de moedas disponíveis no mercado, criando inflação.
Os desenvolvedores negaram que esse seria o objetivo da mudança, mas admitiram que é, sim, um efeito colateral da mesma.
Escassez aliada à Demanda gera Ganho de Valor, já o contrário…
Uma das verdades mais importantes no universo das criptomoedas tem que ver com uma educação financeira básica na compreensão da relação entre escassez e valor. Nesse mercado existem muitas explicações em torno da importância e se manter uma inflação previsível, não facilmente alterada por nenhuma entidade centralizada, quando falamos em emissão de moeda.
O que está acontecendo com o Ethereum, portanto, termina indo na contra-mão de muitos ideais do espaço da blockchain. Assim como a escassez de um ativo, aliado à sua utilidade e procura gera aumento em seu valor de mercado, um aumento da oferta no momento incorreto pode gerar perda do valor. Além dos aspectos técnicos da atualização, esse é um dos principais medos dos entusiastas do projeto. No Brasil, O Mercado Bitcoin suspendeu a negociação do ETH até que a rede esteja estável. A Coingape acompanhará o desenrolar e desdobramentos da atualização e manterá seus leitores informados.