- Idoso investiu em esquema que prometia lucro mensal de 10%
- Golpe prometia investimento em criptomoedas
- Polícia deflagrou Operação Criptogolpe depois de denúncia
Mais uma vítima de golpe com criptomoedas relata como perdeu dinheiro após acreditar na promessa de lucro fácil. Sem ter o nome revelado, um aposentado de 87 anos investiu R$ 800 mil em um negócio que prometia 10% de lucro ao mês.
De acordo com a investigação sobre o caso, o idoso de 87 anos foi atraído pelo esquema pela própria gerente do banco no qual ele possuía uma conta. Ao confiar nela, ele decidiu investir R$ 800 mil em um esquema que prometia alto retorno com supostos investimentos em criptomoedas.
Sem conseguir reaver a quantia investida no negócio indicado pela ex-gerente de banco, o idoso denunciou o golpe ao Ministério Público, que iniciou uma investigação que culminou na Operação Criptogolpe.
Aposentado perdeu R$ 800 mil
Deflagrada no início de setembro de 2021, a Operação Criptogolpe investigou um esquema financeiro envolvendo a promessa de lucro fácil com suspostos investimentos em criptomoedas em São Paulo.
No total, a operação policial cumpriu dez mandados de busca e apreensão depois de iniciar a investigação sobre o negócio que oferecia 10% de lucro ao mês. Além da capital, a Operação Criptogolpe foi deflagrada em cidades paulistas como Araçoiba da Serra, Barueri e Sorocaba.
De acordo com a investigação, o idoso de 87 anos foi atraído pelo negócio por uma ex-gerente de banco que ele confiava. Ela prometeu o lucro de 10% ao mês em um esquema que supostamente investia em criptomoedas.
Inicialmente, o investidor decidiu aplicar R$ 400 mil no esquema, esperando receber R$ 40 mil por mês. Como ele recebeu o primeiro pagamento, confiou no negócio e decidiu investir mais R$ 400 mil, com a promessa de receber R$ 80 mil mensais.
Sem pagamento de criptomoedas
No entanto, logo após o primeiro mês o investidor conta que enfrentou problemas para sacar o dinheiro investido. Além dele, a filha decidiu entrar no negócio e tinha depositado R$ 50 mil no esquema, depois de ver o pai sacar o primeiro pagamento.
No total, a família investiu R$ 850 mil e conseguiu sacar apenas R$ 40 mil. Segundo a Gaeco, o grupo movimentou R$ 1,4 milhão. Ao investigar o negócio, as autoridades descobriram que o dinheiro não era investido em criptomoedas.
Na verdade, os acusados usavam o dinheiro do próprio investidor para fazer o pagamento da primeira parcela do suposto lucro. Sem aplicar nada em criptomoedas, o nome delas foi usado apenas para atrair investidores com a oferta de lucro fácil.
Além de computadores e carro de luxo, a Operação Criptogolpe encontrou um certificado de R$ 150 milhões em posse de um dos investigados. Segundo o aposentado que perdeu R$ 800 mil, ele está tentando um acordo judicial para receber o dinheiro investido.
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