Blockchain Está Mais Perto das Eleições de 2022 do que Voto Impresso Defendido por Bolsonaro

  • Bolsonaro defende uso de voto impresso nas Eleições 2022
  • TSE testa blockchain em sistema que simula votação virtual
  • Tecnologia que dá vida ao Bitcoin foi usada em smartphones e tablets
  • Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defende o uso do voto impresso nas Eleições de 2022, é a tecnologia blockchain que se aproxima do pleito que elegerá o próximo presidente do Brasil.

    De acordo com o Seu Dinheiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está testando o uso da tecnologia que deu vida ao Bitcoin como um sistema capaz de registrar votos e garantir uma eleição mais segura através de um gerenciamento de dados descentralizado.

    Ao contrário do voto impresso, a tecnologia blockchain representa um sistema digital que impede a manipulação de informações, como alteração e exclusão de dados por terceiro, por exemplo. Além do Brasil, Coreia do Sul e Estados Unidos já testaram a tecnologia em um sistema de votação eleitoral.

    Blockchain nas Eleições 2022

    Ao mesmo tempo em que a blockchain pode ser usada no gerenciamento de dados do mercado de criptomoedas, um sistema que usa essa tecnologia pode revolucionar as Eleições em 2022 no Brasil.

    No total, o país não utiliza o voto impresso há 25 anos, desde que as urnas eletrônicas foram introduzidas no sistema de votação brasileiro. Segundo o Seu Dinheiro, a blockchain nas eleições poderia representar um processo de registro de votos mais protegido, além de conferir maior transparência aos dados ali inseridos durante a apuração dos votos registrados.

    Desde novembro de 2020 o TSE testa a tecnologia blockchain como um sistema de votação eleitoral. Desenvolvido em parceria com a IBM, a fase de testes simulou uma votação completamente digital, onde voluntários utilizaram a tecnologia blockchain para registrar suas intenções de votos, em uma eleição simulada;

    Bolsonaro defende voto impresso

    O Brasil não utiliza o voto impresso desde 1996 com a implantação de urnas eletrônicas durante o processo de eleições, que acontecem a cada dois anos no país.

    Embora seja auditável, as urnas eletrônicas foram apresentadas por Jair Bolsonaro como uma ameaça à sua disputa pela presidência em 2022. Para ele, votos impressos podem impedir fraudes através das urnas eletrônicas.

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    No entanto, a intenção do TSE é aprimorar o sistema eleitoral existente através do desenvolvimento tecnológico, como é o caso de iniciativas que utilizam a tecnologia blockchain.

    Em contrapartida ao voto impresso, a tecnologia blockchain representa o gerenciamento de dados que pode ser inalterável ao mesmo tempo que representa mais transparência ao pleito, garantindo assim mais segurança ao sistema eleitoral que o voto impresso e ou a urna eletrônica em si.

    Por mais que o TSE não tenha anunciado a implantação da blockchain no sistema eleitoral de 2022, o teste desenvolvido em parceria com a IBM demonstra um interesse do Supremo em usar a tecnologia que deu vida ao Bitcoin.

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Paulo José: Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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