CPI da Pandemia Alerta que Propina em Criptomoedas foi Negociada em Compra de Vacinas

Por Paulo José
Publicados Julho 7, 2021 Atualizado Julho 7, 2021
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By Paulo José
Published Julho 7, 2021 Updated Julho 7, 2021
  • Propina em criptomoedas foi negociada em compra de vacinas contra a Covid-19
  • Ex-assessor do Ministério da Saúde e policial militar são investigados
  • CPI da pandemia aponta tentativa de corrupção em  oferta de vacinas para rede privada

Logo após a CPI da Pandemia ser instaurada pelo Senado Federal Brasília – DF recentemente, o desdobramento das investigações sobre um esquema de corrupção mostra que uma propina em criptomoedas estava sendo negociada por um diretor do Ministério da Saúde e um policial militar, de acordo com o Metrópoles.

Embora a negociação suspeita não esteja relacionada à venda direta de vacinas para o Ministério da Saúde, a propina em criptomoedas foi oferecida em uma negociata de doses para a rede privada.

Segundo as mensagens encontradas no celular do policial Luiz Paulo Dominguetti, um pagamento em criptomoedas foi sugerido como forma de repasse para a venda superfaturada de vacinas contra o Novo Coronavírus.

Propina em criptomoeda para vacina

A oferta de vacinas contra a Covid-19 para a rede privada também foi alvo de especulação de preço por parte dos investigados na CPI da Pandemia. Conforme aponta a investigação, dois suspeitos negociaram a venda de imunizantes com direito a uma propina em criptomoedas.

Ainda no dia 9 de fevereiro, as negociações entre Marcelo Blanco, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde e Paulo Dominguetti mostram um diálogo sobre a oferta de vacinas pela rede privada.

Na conversa, os dois negociam o valor de cada dose da vacina Astrazeneca, que seria negociada em nome de empresas brasileiras. No total, cada dose do imunizante seria negociada por US$ 12,51.

Inicialmente, a oferta das doses de vacina aconteceriam para o Ministério da Saúde. No entanto, mais tarde Blanco tentou convencer sobre a oferta do imunizante para empresas interessadas em comprar a vacina.

Até então, 400 milhões de doses de vacina poderiam ser negociadas, de acordo com os planos dos envolvidos no esquema de negociação de imunizantes contra o Novo Coronavírus.

Assim, com dificuldades de encontrar um acordo comercial, os participantes da negociata sugeriram a venda das vacinas para a rede privada, e que até um pagamento em criptomoedas poderia garantir uma propina ao grupo.

Acompanhe ao vivo a investigação CPI da Covid no Senado Federal:

Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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