Eleições 2022: Kim Kataguiri e Luis Miranda Defendem Uso da Blockchain Durante Votação

  • Blockchain nas eleições ganha força como modelo contrário ao voto impresso
  • Deputado protocola requerimento que convida TSE a discutir tecnologia durante processo eleitoral
  • Sugestão de sistema de gerenciamento de dados das Eleições em 2022 garante auditoria online
  • Mais um deputado federal anunciou interesse no uso da blockchain durante as Eleições de 2022 no Brasil. Segundo um requerimento apresentado recentemente pelo parlamentar Luis Miranda (DEM-DF) na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o uso da tecnologia deve ser discutido como representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Além do TSE, o Requerimento n° 104/2021 pretende convidar empresas que atuam com a tecnologia, como GoLedger, OriginalMy e Inepp, para emitir um parecer sobre o eventual uso da tecnologia nas Eleições de 2022.

    O requerimento cita o teste da tecnologia blockchain, realizado pelo TSE no final de 202, como uma viabilidade para o imbróglio provocado pelas Eleições 2022, onde parte da população e o presidente Jair Bolsonaro defendem o uso do voto impresso.

    Blockchain nas Eleições 2022

    Enquanto Jair Bolsonaro defende o uso do voto impresso nas Eleições de 2022, é a tecnologia blockchain que ganha cada vez mais força como um projeto de votação auditável no Brasil.

    De acordo com o requerimento do parlamentar Luis Miranda, a discussão sobre o uso da tecnologia que dá vida ao Bitcoin no processo eleitoral deverá ser retomada depois que o TSE testou a blockchain em um projeto piloto de votação digital.

    Para o deputado federal, o TSE deverá prosseguir com o uso da blockchain nas Eleições de 2022 no Brasil, depois de testar um sistema fictício de votação com empresas do setor.

    “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá, agora, avaliar os resultados dos participantes em questões como características técnicas, segurança, logística, transparência.”

    Kim Kataguiri defende tecnologia

    Outro deputado federal que defendeu o uso da blockchain no processo eleitoral do próximo ano é Kim Kataguiri (DEM-SP). O parlamentar apresentou a tecnologia como alternativa ao voto impresso enquanto votava a PEC 135/19.

    Conforme disse Kim, se o governo federal deseja ter uma votação auditável em 2022, a blockchain poderia ser uma alternativa que manteria as eleições através de um processo eletrônico.

    Ele afirma que a blockchain é o “que há de mais moderno em auditoria” ao dizer não ao projeto que pretendia estabelecer o retorno do voto impresso ainda nas Eleições de 2022.

    “Vamos aprovar a auditoria por blockchain, vamos aprovar auditoria por certificado digital.”

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Paulo José: Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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