Após a operação Egypto deflagrada pela Polícia Federal em maio do ano passado para apurar as irregularidades, foi descoberto que a maior parte dos investimentos realizados pelos sócios eram feitos em linhas tradicionais, como renda fixa, que gera cerca de 1% e 2% de lucro mensal.
Dessa forma, como eles poderiam oferecer 30% de lucro ao mês aos clientes?
Segundo as autoridades, a empresa atuava em praticamente todos os estados do país, com exceção de Roraima, e pode ter movido mais de R$1 bilhão, de acordo com a auditoria prévia da Receita Federal.
Os carros de luxo fazem parte dos itens apreendidos pela polícia, e os compradores devem pagar por eles em até 24 horas. Depois da compra, o novo proprietário terá até 60 dias para receber o automóvel.
Quanto aos clientes, o valor arrecadado ficará depositado em conta judicial até o trânsito em julgado no processo, não podendo ser liberado para o pagamento dos clientes antes disso, o que pode demorar anos com a lentidão da Justiça Brasileira.