NFT de menina desaparecida é colocado à venda por 99 trilhões de ETH

Por Paulo José
Publicados Maio 24, 2022 Atualizado Maio 24, 2022
By Paulo José
Published Maio 24, 2022 Updated Maio 24, 2022

Uma campanha nacional sobre crianças desaparecidas utilizou tokens não-fungíveis (NFTs) para alertar para o desespero de mães que não encontram seus filhos. Chamada “Mães da Sé”, a ONG criou a NFT mais valiosa do mercado cripto até então.

No total, o NFT de uma menina desaparecida foi colocado à venda por 99 trilhões de unidades de ether (ETH), criptomoeda da rede Ethereum. O valor, que pode atingir centenas de quadrilhões de reais, é um alerta para quanto vale uma vida.

O valor de uma vida é inestimável, e por isso a Mães da Sé criou uma NFT tão valiosa. A arte digital representa a imagem de uma menina desaparecida desde 1995.

Mãe segura cartaz com foto de menina desaparecida (Reprodução/MãesdaSé)

NFT de trilhões

O mercado cripto serve também para criar campanhas de conscientização. O NFT de trilhões de ETHs da ONG Mães da Sé foi criado como um alerta para a sociedade sobre crianças desaparecidas.

Esse é o caso da menina Fabiana Esperidião da Silva, que estampa a primeira NFT do projeto. Ela desapareceu em 1995, com 13 anos, e desde então a família não tem notícias da criança.

“Em uma noite de dezembro de 1995, Fabiana Espiridião, então com 13 anos, saiu acompanhada de uma colega que morava a cerca de 300 metros de sua casa. Foram fazer uma visita rápida a uma amiga que fazia aniversário. No caminho de volta se despediram e cada uma seguiu em direção à sua casa. Neste trajeto, Fabiana desapareceu.”

A ONG afirma que a cada três minutos uma criança desaparece no Brasil. No total, anualmente mais de 200 mil pessoas desaparecem anualmente no país.

O valor inalcançável colocado no token não-fungível serve para mostrar que uma vida não tem preço. A intenção da campanha, que será lançada oficialmente nesta semana, é conscientizar a população sobre o desaparecimento de crianças e jovens no Brasil.

Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Ele conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos depois. Ele trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas e atualmente é um dos contribuidores do CoinGape.
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Paulo José
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